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Economia
Segunda - 10 de Dezembro de 2007 às 21:18

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RIO DE JANEIRO - A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) comemorou o deságio de 35 por cento conseguido pelo governo no leilão da primeira usina do rio Madeira, um indicativo de que a energia poderá cair de preço no longo prazo.

"Um novo horizonte passa a acontecer, que é o preço da nova usina, é uma ótima notícia", disse à Reuters o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães.

Guimarães lembrou que o setor já havia apoiado a redução do preço máximo do leilão para 122 reais o megawatt-hora, contra os 131 reais o megawatt-hora estipulados inicialmente e que agora vê uma tendência de inversão da alta de preços que se anunciava.

"Você vê que houve descontinuidade agora (na elevação de preços), parece que as notícias que não eram boas pelo menos para essas duas usinas que vêm por aí sinalizam uma situação bem mais interessante, para nós e para a sociedade", afirmou, referindo-se também à segunda usina do rio Madeira, Jirau, que será leiloada no ano que vem.

O executivo disse que com a entrada de projetos com tarifas menores, mesmo que haja aumento de energia com a entrada de fontes mais caras, como nuclear e biomassa, o preço final será diluído para o consumidor.

"Aquela (energia) que você já contratou vai ter que ser diluída em cima da carteira que você tem, da energia comprada para o futuro, e se a tendência prosseguir, e essa é a expectativa, sinaliza um futuro melhor", concluiu. (Reportagem de Denise Luna)




Fonte: Estadão

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