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Pedida a prorrogação da prisão de Beatriz Árias e da chefe de cartório
O delegado da Polícia Judiciária de Mato Grosso, Gerson Vinícius Pereira, pediu a prorrogação da prisão temporária (5 dias), da chefe do cartório da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Vera Lúcia Camargo Anunciação e da ex-escrevente Beatriz Árias.
As duas são acusados de receber propina para acelerar os processos de presos que cumpriram parte das condenações e já haviam conquistado o direito a responder pelos crimes praticados em liberdade condicional. Detento ou ex-detento que não aceitava o esquema ou não tinha recurso via seu processo emperrar nas escrivanias da seção judiciária.
Beatriz, que já fora condenada por envolvimento da morte do juiz Leopoldino do Amaral, ocorrido em setembro de 1999, permanece na cadeia, já a chefe do cartório e mais três implicados na trama, estão soltos desde sábado.
A polícia efetuou as prisões na semana passada, durante a chamada operação ártemis [deusa da Justiça]. Além de Beatriz e Vera, foram capturados os estagiários Rafael Peres Pinheiro, Paulo Henrique Gahya e a escrevente licenciada Maria Dias da Conceição. Os estagiários e a escrevente também eram empregados na 2ª Vara Criminal.
As prisões temporárias foram decretadas pela juíza Maria Rosi de Meira Rocha Borba, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá. Essa medida judicial, a temporária, pode ser prorrogada por mais 5 dias caso a magistrada entender que os investigadores precisam de mais tempo para interrogar os acusados.
Depoimento de Beatriz Árias reforçou as suspeitas da polícia: ela era quem fazia contatos com os presos e tinha contatos com a chefe do cartório.
Foi a Corregedoria do Tribunal de Justiça quem solicitou a investigação do caso. Ainda não se sabe se há ou não envolvimento de mais servidores da 2ª Vara. Não foi descartada também a hipótese de funcionários mais graúdos ter agido no esquema.
A Polícia Civil ainda não divulgou o valor cobrado dos presos que pediam pressa na condução dos processos. O delegado Gerson adiantou apenas que a propina surgia em forma de “dinheiro e pequenos presentes”. Ao menos 20 casos foram descobertos
As duas são acusados de receber propina para acelerar os processos de presos que cumpriram parte das condenações e já haviam conquistado o direito a responder pelos crimes praticados em liberdade condicional. Detento ou ex-detento que não aceitava o esquema ou não tinha recurso via seu processo emperrar nas escrivanias da seção judiciária.
Beatriz, que já fora condenada por envolvimento da morte do juiz Leopoldino do Amaral, ocorrido em setembro de 1999, permanece na cadeia, já a chefe do cartório e mais três implicados na trama, estão soltos desde sábado.
A polícia efetuou as prisões na semana passada, durante a chamada operação ártemis [deusa da Justiça]. Além de Beatriz e Vera, foram capturados os estagiários Rafael Peres Pinheiro, Paulo Henrique Gahya e a escrevente licenciada Maria Dias da Conceição. Os estagiários e a escrevente também eram empregados na 2ª Vara Criminal.
As prisões temporárias foram decretadas pela juíza Maria Rosi de Meira Rocha Borba, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá. Essa medida judicial, a temporária, pode ser prorrogada por mais 5 dias caso a magistrada entender que os investigadores precisam de mais tempo para interrogar os acusados.
Depoimento de Beatriz Árias reforçou as suspeitas da polícia: ela era quem fazia contatos com os presos e tinha contatos com a chefe do cartório.
Foi a Corregedoria do Tribunal de Justiça quem solicitou a investigação do caso. Ainda não se sabe se há ou não envolvimento de mais servidores da 2ª Vara. Não foi descartada também a hipótese de funcionários mais graúdos ter agido no esquema.
A Polícia Civil ainda não divulgou o valor cobrado dos presos que pediam pressa na condução dos processos. O delegado Gerson adiantou apenas que a propina surgia em forma de “dinheiro e pequenos presentes”. Ao menos 20 casos foram descobertos
Fonte:
MidiaNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194791/visualizar/
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