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Segunda - 10 de Dezembro de 2007 às 15:58

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O advogado e professor universitário, Eduardo Mahon (OAB/MT: nº. 6.363 e OAB/DF: nº 23.800-A), é o novo ocupante da Cadeira de nº 11 da Academia Mato-grossense de Letras. A solenidade de posse ocorrerá nesta quinta-feira, 13 de dezembro, às 20h, na sede da Academia de Letras, rua Barão de Melgaço, esquina com rua Voluntários da Pátria, centro de Cuiabá.

A cadeira destinada a Eduardo Mahon foi ocupada, pela primeira vez, pelo célebre Augusto João Manuel Leverger, o 'Barão de Melgaço'. Seu primeiro ocupante foi o maior historiador mato-grossense, Prof. Estevão de Mendonça e o último imortal da vaga foi o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Antonio de Arruda.

Advogado atuante, Eduardo Mahon ocupa as funções de Conselheiro do Tribunal de Prerrogativas e Conselheiro da Comissão de Processo Penal da OAB/MT. Pertence, ainda, ao Tribunal de Prerrogativas da OAB-MT, além de secretariar a Comissão de Direito Penal da mesma Seção. Cidadão cuiabano, várzea-grandense e mato-grossense, Mahon tem no curriculum a fama de polemicista.

Especialista em Direito Processual Civil e Direito Processual Penal lançou, em 2005, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, o livro 'O Ministério Público de Robespierre', obra reconhecida por inúmeros juristas, senadores e deputados federais, esgotando-se em menos de dois meses do lançamento.

Eduardo Mahon é sócio do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim), onde apóia e organiza anualmente os Seminários Internacionais de Direito Penal, em São Paulo. Escreve regularmente artigos especializados como Síntese e Adcoas, além de fazer constar seus textos nos arquivos do Ibccrim. Escreve para o jornal Folha do Estado e é responsável pela coluna 'Ao pé da Lei', em A Gazeta. Na Revista RDM (Revista de Mato Grosso) e no Portal de Notícias RDM On-Line, Mahon escreve regularmente artigos de opinião sobre temas políticos, econômicos, culturais e sociais.

No meio reservado, escreveu 'Alegorias do Arquiteto', prefaciado por um dos maiores autores maçônicos nacionais e internacionais, o brasileiro Rizzardo de Camino, grau 33, e apresentado pelo desembargador mato-grossense Paulo da Cunha, grau 33.

"Desde que foi criada em 1921, sob as bênçãos de Dom Aquino Correa, a Academia de Letras tem contribuindo com o fomento à cultura. É uma causa que abraço agora, de corpo e alma. Ingressar como membro dessa casa de cultura representará uma nova fase em minha vida e um estímulo à produção literária e contribuição com a sociedade", observa Eduardo Mahon.

Academia de Letras - A Academia Mato-grossense de Letras (AML) é uma das instituições culturais mais antigas de Mato Grosso. Foi fundada pelo então presidente do Estado Dom Aquino Correia em 7 de setembro de 1921, como Centro Mato-grossense de Letras. Depois de 11 anos foi transformada em Academia. É contemporânea do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, fundado em 1919, com quem divide o mesmo endereço: a 'Casa Barão de Melgaço'. O espaço abriga ainda uma biblioteca e auditórios, consolidando-se como referência cultural e patrimônio histórico-cultural da capital.

Barão de Melgaço - O Barão de Melgaço é um dos personagens mais marcantes da história de Mato Grosso, desde o século XIX. Francês de nascimento (Saint Malo: 30/01/1802) chegou a Mato Grosso em 23 de novembro de 1830. A partir dessa data são inúmeros e notáveis os serviços que prestou ao Brasil. Foi Presidente da Província de Mato Grosso em cinco ocasiões, sendo que em uma delas, o foi por seis anos consecutivos. Por ocasião da Guerra do Paraguai, ante a possibilidade da penetração das tropas inimigas até a Cuiabá, Leverger, embora já algum tempo afastado da vida pública e na reserva da Marinha, se apresentou ao Presidente do Estado para participar da defesa do solo mato-grossense.

Foi então designado Comandante da Guarda Nacional, e nessa condição, depois de haver formulado o plano da estratégia de defesa de Cuiabá, desce a Melgaço e lá prepara para o enfrentamento do inimigo. A sua participação decidida infunde ânimo às tropas e aumenta o número de voluntários. O choque não ocorreu, mas a aura de Leverger se propagou.

Logo em seguida, o Imperador lhe outorgaria o título de Barão de Melgaço. Augusto Leverger não foi apenas o militar e o homem público conhecido, mas igualmente foi um grande estudioso da realidade geográfica e histórica de Mato Grosso, tendo publicado vários trabalhos de cunho científico. Faleceu em 14 de janeiro de 1880.

António de Arruda - Nascido em Cuiabá em 29 de agosto de 1911 era formado em Direito pela Universidade do Brasil. Retornando à Cuiabá, foi Delegado de Polícia, Promotor de Justiça, Procurador Geral do Estado e Desembargador, tendo sido Presidente do Tribunal de Justiça. Escreveu para vários jornais do Estado. Publicou inúmeros artigos jurídicos e literários nas Revistas da Academia de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, da Escola Superior de Guerra. Escreveu os livros: 'Relembranças', 'O linguajar cuiabano', 'Vultos eminentes de Mato Grosso', entre outros. Faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de novembro de 2002.

SERVIÇO: Posse do advogado Eduardo Mahon na Cadeira nº 11 da Academia Mato-grossense de Letras, dia 13 de dezembro, às 20h, na rua Barão de Melgaço, esquina com rua Voluntários da Pátria, centro, Cuiabá-MT.

DETALHES: Jornalista Rui Matos (65) 8118-6926 (65) 3623-1170 ruimatos@rdmonline.com.br Dr. Eduardo Mahon (65) 3621-4555 edu.mahon@terra.com.br





Fonte: Da Assessoria

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