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Internacional
Domingo - 09 de Dezembro de 2007 às 13:13

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Buenos Aires - Cristina Fernández de Kirchner será, a partir de amanhã, a primeira mulher eleita nas urnas para ocupar a presidência da Argentina. Ela assume como a presidente civil com maior poder institucional de toda a história do país, pois controlará a Câmara de Deputados com uma margem sem precedentes. No Senado, onde seu partido, o Justicialista (peronista) impera desde a volta da democracia em 1983, a nova presidente terá respaldo de mais de dois terços dos senadores. Ao mesmo tempo, os partidos da oposição estão desarticulados.

Cristina também contará com o apoio de 19 dos 24 governadores argentinos - incluindo da principal província, Buenos Aires, que concentra quase 40% do eleitorado e produz um terço do PIB. De quebra, ela terá controle sobre mais da metade dos prefeitos em todo o país. O marido, Nestor Kirchner, em quatro anos e meio de governo, conseguiu recompor a autoridade presidencial - deteriorada pela crise financeira, social e política de 2001. Esse ativo político ficará de herança para Cristina, que também receberá uma megaestrutura assistencialista do governo Kirchner com a qual poderá, a exemplo do marido, driblar explosões sociais e manifestações.

Kirchner também deixa para Cristina uma Corte Suprema composta em sua maior parte por juristas que simpatizam com o governo. Além disso, Kirchner preparou para Cristina um sistema de retenções sobre as exportações que permite que a Argentina mantenha um considerável superávit fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Fonte: AE

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