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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Domingo - 09 de Dezembro de 2007 às 12:09

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Kingston - As economias da América Latina e do Caribe devem crescer a uma média de 4,2% em 2008, segundo estimativas de representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), em seminário na Jamaica. O crescimento na região deve permanecer vibrante, barrando grandes mudanças inesperadas que afetariam economias como a dos Estados Unidos, relataram os funcionários do FMI no encontro. “Este ano marca o quarto ano seguido de crescimento realmente alto na América Latina e no Caribe, uma média de 5% a 6%”, disse Markus Rodlauer, vice-diretor do departamento de assuntos para o Hemisfério Ocidental do FMI. “No próximo ano, nós projetamos uma média de crescimento de pouco mais de 4% dentro da região, que será impulsionado principalmente por investimentos e consumo doméstico”, acrescentou ele.

O representante do FMI, entretanto, alertou que certos pontos negativos podem excluir potenciais ganhos. “As exportações dentro de economias da América Latina e do Caribe têm crescido bem, embora as importações tenham continuado a crescer mais que as exportações, o que diretamente afeta o déficit comercial. Já começamos a ver sinais de superávits tornando-se déficits, mas ainda mantemos uma linha de previsão de 4,2% de crescimento para a região no ano que vem”, concluiu Rodlauer.

Além do FMI, as previsões dos departamentos econômicos de grandes bancos para a América Latina são bastante otimistas para o próximo ano. Segundo a equipe de pesquisa econômica global do Scotiabank Group, a redução do endividamento, reservas internacionais consideráveis e desenvolvimento dos setores financeiros na região vão oferecer proteção maior em relação aos impactos que podem vir da crise do mercado imobiliário de alto risco dos Estados Unidos.

Uma forte demanda interna também reforça a sensação de capacidade de resistência aos choques econômicos, destaca o banco em seu relatório chamado International Views, divulgado quatro vezes por ano com os cenários econômicos e políticos de 34 países. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Fonte: AE

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