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Nacional
Sábado - 08 de Dezembro de 2007 às 19:30

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A polícia investiga desde a manhã deste sábado (8) como ocorreu o assalto que terminou na morte do copeiro Elson Alves da Silva, de 46 anos, na mansão da família Mansur no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. O delegado Pablo França, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), diz que a forma como o funcionário foi assassinado não é comum em casos de latrocínio (roubo seguido de morte). O homem morreu com pancadas na cabeça.

“Não é comum. [Geralmente] ou as pessoas entram fortemente armadas, ou cometem pequenos furtos. Este é o diferencial deste crime”, afirmou o delegado na saída do Instituto Médico Legal (IML), onde esteve na tarde deste sábado (8) para colher mais informações sobre o caso. A polícia encontrou muito sangue no quintal da residência e investiga se houve luta corporal de Elson com os criminosos.

A mansão na Rua Ampélio Dionízio Zocchi pertence ao empresário Ricardo Mansur, ex-dono do Mappin. Ninguém da família estava no local no momento do assalto, que ocorreu na madrugada deste sábado (8). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), criminosos invadiram a casa, amarraram o porteiro de 50 anos e reviraram os móveis. O funcionário conseguiu se desamarrar e encontrou o corpo do copeiro. Ainda não há confirmação se algo foi levado de dentro da residência.

Os assaltantes fugiram em uma Toyota e em uma Blazer da família. Os dois carros foram encontrados abandonados nesta manhã em uma rua na região da Casa Verde, na Zona Norte da capital. O DHPP investiga o motivo de os veículos terem sido deixados no local. “O fato de ter havido abandono dos veículos pode indicar que algo deu errado no roubo”, afirmou França.

No banco dos motoristas dos dois carros foram encontradas marcas de sangue. O delegado avalia se os criminosos ficaram feridos no confronto com o copeiro ou carregaram para o carro o sangue do funcionário. O corpo do copeiro foi encontrado nos fundos da casa, ao lado de uma espingarda. A perícia irá verificar se há sangue na arma, o que poderia indicar que ela foi usada para atingir a vítima na cabeça. Além disso, a polícia investiga quem é o dono da espingarda.

A polícia solicitou as gravações das câmeras de vídeo da rua. O muro da residência é alto e não há cercas no local. O delegado ainda não ouviu a família Mansur, que está viajando. A família do copeiro esteve no IML por volta das 18h deste sábado para conseguir a liberação do corpo. Ninguém quis comentar o crime.




Fonte: G1

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