Delegados e escrivães não aderem ao movimento de greve

Os delegados e escrivães não aderiram ao movimento grevista desencadeado pelos investigadores da Polícia Judiciária Civil. A afirmação é do secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito. Já os investigadores da Polícia Civil decidiram entrar em greve para reivindicar aumento salarial. Em todo o Estado, cerca 1,7 mil profissionais participam da mobilização.

Na última quarta-feira (5) a categoria realizou uma série de protestos na capital. Com camisas rasgadas, apitaço e rojões, a classe se mobilizou para reclamar dos baixos salários. Depois, em carreata, o grupo seguiu até a Polinter e ao Grupamento de Operações Especiais (GOE), onde conseguiram abrir os portões e retirar mais carros para manifestação

No Cisc Planalto e na Delegacia da Criança e do Adolescente eles esvaziaram pneus de viaturas, alguns policiais que participaram do protesto carregavam armamento pesado. A categoria estava em Operação Tartaruga desde a sexta-feira passada, quando terminou o prazo para que o governo apresentasse uma proposta de reajuste. O presidente dos Sindicato os Investigadores da Polícia disse que a paralisação vai continuar até que o estado tome as negociações.

"Queremos um piso que o governo já paga para as categorias de nível superior do estado", disse Gledson Gonçalves, presidente dos Sindicato dos Investigadores da Polícia. Ele afirmou que a partir do momento em que forem chamados para resolver o problema os investigadores voltam a trabalhar.

O secretário de Administração, Geraldo de Vitto disse que as negociações não estão encerradas, mas que o governo não tem dotação orçamentária para atender às reivindicações este ano. A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública informou que por enquanto vai conversar com o governo antes de apresentar uma definição. Enquanto isso, as delegacias vão atender ao público.