Dólar fecha cotado a R$ 1,759, com baixa de 0,96%

O dólar caiu pela terceira vez consecutiva nesta sexta-feira, em uma sessão tranqüila em meio à expectativa global de um novo corte do juro nos Estados Unidos na próxima semana.

A moeda norte-americana terminou a R$ 1,759, em baixa de 0,96%. No mês, a queda acumulada pelo dólar já é de 1,95%.

A principal notícia desta sexta-feira foi a de que a economia dos Estados Unidos gerou 94 mil empregos em novembro, número um pouco maior do que o previsto por analistas.

O resultado foi recebido de forma positiva, já que mostra alguma força da economia norte-americana ao mesmo tempo em que mantém aberto o caminho para um corte do juro em 0,25 ponto percentual.

Sem uma surpresa ruim, o mercado aumentou o apetite por risco e favoreceu a queda do dólar no Brasil. À tarde, o risco-país recuava 13 pontos-básicos.

A perspectiva de nova redução do juro nos EUA favorece a tendência de queda do dólar. "Com essa manutenção do juro brasileiro, a arbitragem vai continuar sendo atrativa", disse Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy.

A possível queda adicional do dólar, porém, deve ser moderada, segundo o operador. "O pessoal vai tirando o pé do acelerador. As instituições já começam a se preparar para o balanço fiscal de ano, e o pessoal vai começar a fazer o estritamente necessário."

Nos últimos minutos de negociação, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A autoridade monetária definiu taxa de corte em R$ 1,758 e aceitou, segundo um operador, ao menos três das propostas divulgadas.