Cidade mato-grossense é destaque na mídia nacional no Natal
Todo final de ano, tão certo quanto os pedidos ao Papai Noel, é o assédio ao município de Feliz Natal (a 530 km de Cuiabá), em virtude de seu tão natalino nome. “Não há no mundo cidade com o nome mais natalino do que Feliz Natal”, diz reportagem recente do Portal IG.
A cidade, que na semana do Natal será o destaque do quadro “Cidades com nomes exóticos”, do Programa do Jô, da Rede Globo, já foi objeto de reportagens de inúmeros veículos de comunicação nacionais e regionais. Jornal Nacional, Portais G1 e IG, todos enfocam o entusiasmo da população nesta época do ano.
Feliz Natal tem cerca de 12 mil habitantes e já está toda enfeitada desde o mês novembro, de modo a fazer jus ao nome. “Nós nos empenhamos para mostrar a todos os visitantes que aqui, de fato, o Natal é feliz”, diz o prefeito Manuel Messias Sales.
Segundo ele, esta é a época do ano em que a cidade mais recebe turistas. Feliz Natal também tem como grande atração o Parque Nacional do Xingu, que ocupa 40% de seu território e é a maior área indígena do mundo.
O nome da cidade surgiu em 1978, quando madeireiros de Sinop (a 500 km de Cuiabá), em busca de novas áreas, acabaram ficando ilhados pelo transbordamento de um rio. Tiveram que passar o Natal por ali mesmo e aproveitaram para dar ao lugar o nome do cumprimento natalino. Emancipada em 17 de novembro de 1995, Feliz Natal completou 12 anos no último mês.
Com a economia baseada no setor madeireiro, hoje Feliz Natal busca novas alternativas em áreas como a da agricultura, seringueira, suinocultura e fruticultura.
A cidade foi uma das afetadas pelas operações ambientais iniciadas pela Operação Curupira, em 2005. Para superar a crise econômica provocada pelas ações, a prefeitura lançou em novembro passado uma campanha intitulada “Feliz Natal 12 Anos – Pronta para a Retomada”.
O objetivo, de acordo com o prefeito Manuel Messias, é criar um processo de mobilização da sociedade local na busca de alternativas econômicas para a cidade, e também cobrar das autoridades estaduais e federais, ligadas ao meio ambiente, a regularização da exploração madeireira na região.
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