Vítima de seqüestro diz que cozinhou para bandidos

"A minha mulher teve de fazer café para eles, cozinhou batata, salsicha", conta Edson Cocchi sobre o seqüestro que o casal sofreu no domingo, na zona leste de São Paulo. Ele e a mulher ficaram 16 horas sob o domínio dos seqüestradores.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a advogada Priscila Cocchi, 32 anos, eles "quebraram a casa inteira, reviraram tudo em busca de dinheiro e armas".

Edson disse que teve a chance de escapar. "Em certo momento, um ladrão ficou na porta do quarto onde ue e minha mulher estávamos, de costas para mim, e o outro estava no corredor. Podia ter empurrado o cara, fechado a porta e fugido pela janela, mas desisti porque não poderia trancar a porta."

Ainda segundo Edson, a idéia dos assaltante era roubar outra residência, mas ao verrem que não iam conseguir, optaram por render o casal que retornava do aniversário da mãe de Priscila.

A mulher lembra que, na reta final de negociações com a Polícia Militar, um dos bandidos ameaçava incendiar um dos quartos da casa. "Ele jogou vodca no chão e fez umt este com o fósforo para ver se pegava fogo. Como pegou, ele começou a gritar, dizendo que, se não fizessem o que ele queria, colocaria fogo na casa."