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Segunda - 03 de Dezembro de 2007 às 22:00

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BRASÍLIA - Líderes governistas do Senado suspeitam que a decisão dos senadores César Borges (PR-BA) e Romeu Tuma (PTB-SP) de votar contra a emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011 faz parte de um acordo fechado com o antigo partidos deles, o DEM. Na avaliação dos governistas, a legenda teria se comprometido a não entrar na Justiça Eleitoral para tentar reaver o mandato de Borges e Tuma com a condição de que eles votassem contra a CPMF.

"Isso ficaria muito feio para o PFL (atual DEM). Seria chantagem. Poderíamos até acionar o Conselho de Ética para investigar isso", ameaçou hoje o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR). "O fato é que eles (Borges e Tuma) ficam com essa faca no pescoço. Por que só abriram processo contra o senador Edison Lobão (PMDB-MA)? Parece chantagem explícita do PFL contra o César Borges e o Romeu Tuma", afirmou a líder do Bloco de Apoio ao Governo e do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC). Tanto Tuma como Borges negam qualquer combinação com o DEM para salvar os mandatos.




Fonte: AE

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