Mínimo deveria ser de R$ 1.726, aponta Dieese
O salário mínimo do brasileiro deveria ter sido de R$ 1.726 em novembro para suprir despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência - como determina a Constituição . O valor foi calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O valor apurado é 4,54 vezes o valor do salário mínimo atual (de R$ 380,00), e cerca de R$ 70,00 a menos que o número estimado para outubro, quando chegou a R$ 1.797,56 (4,73 vezes o mínimo em vigor).
Em novembro, o custo dos gêneros alimentícios de primeira necessidade teve alta em 11 das 16 capitais onde o Dieese realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. No entanto, cinco cidades apresentaram queda: Porto Alegre (-4,11%), Vitória (-1,56%), João Pessoa (-0,51%), Fortaleza (-0,17%) e Florianópolis (-0,09%).
Dentre as localidades onde houve alta, os destaques são: Brasília (6,40%), Aracaju (5,73%) e Salvador (4,31%).
O maior custo para o conjunto de produtos alimentícios básicos foi apurado em São Paulo (R$ 205,48), vindo a seguir a capital gaúcha (R$ 205,18). Entre janeiro e novembro deste ano, todas as 16 capitais acumulam alta no custo dos produtos alimentícios de primeira necessidade.
Entre os que tiveram alta nos preços, o principal destaque do mês foi o feijão - cujo valor subiu em todas as capitais. Em Aracaju, seu preço teve 80,87% de aumento.
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