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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Segunda - 03 de Dezembro de 2007 às 13:23

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Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e pela Fundação Dom Cabral, de Nova Lima (MG), diz que o Brasil foi o segundo maior investidor externo entre os países em desenvolvimento em 2006.

Hong Kong ficou em primeiro lugar no estudo, que leva em consideração o fluxo de investimento direto estrangeiro.

O bom resultado do Brasil foi impulsionado pelas principais empresas multinacionais do país, que estão aumentando sua presença no exterior. Entre elas estão a Vale (antiga Companhia Vale do Rio Doce), a Petrobras e a Gerdau.

Os ativos externos das multinacionais brasileiras mais que dobraram entre 2005 e 2006, impulsionadas principalmente pela compra da empresa canadense Inco pela Vale por US$ 18 bilhões (aproximadamente R$ 32 milhões).

"Esse é um desempenho extraordinário das principais multinacionais brasileiras e levanta verdadeiros desafios gerenciais para elas, como a gestão do processo de internacionalização e das redes internacionais de produção", afirma Emerson de Almeida, presidente da Fundação Dom Cabral.

As 20 maiores multinacionais do Brasil são responsáveis por mais da metade do investimento direto estrangeiro do país, com US$ 56 bilhões (aproximadamente R$ 100 bilhões) em ativos no exterior.

"As empresas brasileiras, lideradas pela Vale, estão se tornando importantes atores no mercado mundial de investimento direto estrangeiro", diz Karl Sauvant, Diretor Executivo do Columbia Program on International Investment, da Universidade Columbia.

Internacionalização

A Vale e a Petrobras lideram o ranking de maiores multinacionais do Brasil em termos de ativos, mas se for considerado o índice de "transnacionalidade", ou internacionalização, a lista é encabeçada pela Gerdau, com 46,4%.

Esse índice - que não inclui empresas de serviços financeiros - leva em consideração os ativos, o número de funcionários e a receita no exterior em comparação com os ativos, empregados e vendas totais do grupo empresarial.

O grupo Odebrecht, por exemplo, tem um índice de internacionalização de 27%. No entanto, se o seu braço petroquímico, a Braskem, for retirado da equação. Se a construtora Odebrecht for considerada individualmente, esse índice sobe para 57%, o maior da lista.

A Universidade Columbia deve lançar em breve listas similares de empresas multinacionais na Rússia, China, Hong Kong e África do Sul.





Fonte: BBC Brasil

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