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Ensino público no DF será integral
O novo secretário extraordinário de educação integral do Distrito Federal, deputado Alceni Guerra, terá quatro meses - já que a sua pasta é provisória - para implantar a educação em tempo integral nas escolas públicas do DF. Ex-prefeito de Pato Branco, no Paraná, trará de lá o modelo de ensino que implantou em 1997.
Segundo o secretário, em quatro anos Pato Branco subiu da posição 300 para a posição 34 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Pato Branco teve uma queda de criminalidade de 80% no primeiro ano. Por quê? Porque a família se sente protegida e resolve proteger a cidade. São cinco refeições por dia, a criança é bem cuidada e a mãe pode ir para o mercado de trabalho. A gente muda. Faz uma revolução na cidade com o tempo integral”, conta Alceni Guerra.
O currículo básico continua o mesmo: cinco horas de aula por dia, mas os alunos ficam mais três horas na escola em atividades extraclasse. O secretário quer usar ainda ginásios, teatros, parques, a estrutura disponível ao redor das escolas.
Alceni Guerra não disse quantas escolas começarão 2008 com tempo integral. Nem quanto o governo vai investir no novo modelo. Admitiu, no entanto, que para o sucesso do projeto serão necessários recursos privados, que ele pretende buscar junto à comunidade.
Sindicato critica
O presidente do Sindicato dos Professores critica a iniciativa. Diz que primeiro o governo deveria investir no currículo básico para depois pensar em ampliar o turno. Segundo ele, no ano que vem, só no Recanto das Emas faltará sala de aula para três mil crianças.
“As escolas estão sucateadas. Falta equipamento de informática, equipamento de segurança e material pedagógico. Se o governo pulverizar ainda mais os recursos da educação, será ruim”, prevê o presidente do Sinpro-DF, Whashington Dourado.
Para a professora Stella Bortoni, especialista em Educação da Universidade de Brasília (UnB), a baixa qualidade do ensino não impede a implantação imediata da educação integral. Ela defende que se comece pelas regiões de baixa renda, mas ressalta que o maior investimento tem que ser do governo.
“Terão que aumentar o número de professores, as horas que os professores devem trabalhar, terão que contratar professores de outras áreas, mais professores de arte, de educação física, de música. E todo esse investimento terá que sair do governo”, ressalta a professora Stella.
O desafio está nos números. Enquanto Pato Branco tem pouco mais de dez mil alunos, aqui no Distrito Federal são 480 mil estudantes de escolas públicas.
Segundo o secretário, em quatro anos Pato Branco subiu da posição 300 para a posição 34 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Pato Branco teve uma queda de criminalidade de 80% no primeiro ano. Por quê? Porque a família se sente protegida e resolve proteger a cidade. São cinco refeições por dia, a criança é bem cuidada e a mãe pode ir para o mercado de trabalho. A gente muda. Faz uma revolução na cidade com o tempo integral”, conta Alceni Guerra.
O currículo básico continua o mesmo: cinco horas de aula por dia, mas os alunos ficam mais três horas na escola em atividades extraclasse. O secretário quer usar ainda ginásios, teatros, parques, a estrutura disponível ao redor das escolas.
Alceni Guerra não disse quantas escolas começarão 2008 com tempo integral. Nem quanto o governo vai investir no novo modelo. Admitiu, no entanto, que para o sucesso do projeto serão necessários recursos privados, que ele pretende buscar junto à comunidade.
Sindicato critica
O presidente do Sindicato dos Professores critica a iniciativa. Diz que primeiro o governo deveria investir no currículo básico para depois pensar em ampliar o turno. Segundo ele, no ano que vem, só no Recanto das Emas faltará sala de aula para três mil crianças.
“As escolas estão sucateadas. Falta equipamento de informática, equipamento de segurança e material pedagógico. Se o governo pulverizar ainda mais os recursos da educação, será ruim”, prevê o presidente do Sinpro-DF, Whashington Dourado.
Para a professora Stella Bortoni, especialista em Educação da Universidade de Brasília (UnB), a baixa qualidade do ensino não impede a implantação imediata da educação integral. Ela defende que se comece pelas regiões de baixa renda, mas ressalta que o maior investimento tem que ser do governo.
“Terão que aumentar o número de professores, as horas que os professores devem trabalhar, terão que contratar professores de outras áreas, mais professores de arte, de educação física, de música. E todo esse investimento terá que sair do governo”, ressalta a professora Stella.
O desafio está nos números. Enquanto Pato Branco tem pouco mais de dez mil alunos, aqui no Distrito Federal são 480 mil estudantes de escolas públicas.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/195956/visualizar/
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