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Polícia Brasil
Sábado - 01 de Dezembro de 2007 às 19:36
Por: José Ribamar Trindade

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Alô, quem está falando? Com certeza não é pessoa com quem você deseja falar. Não é assim que funciona. A senha é só chegar lá - a pessoa se referia à cadeia pública de Barra do Bugres -, e falar o seguinte: quero falar com o fulano - a pessoa dava o nome, mas que não foi revelado -, no interfone, entendeu? Sim, entendi. São trechos de uma das ligações interceptadas pelo Gaeco e que fazem parte da denúncia contra os 23 acusados com prisão preventiva decretada.

Uma mulher contou em depoimento, que um agente prisional, cujo nome ela também revelou, era o principal contato do filho dela que estava presa. Uma testemunha também confirmou que o dinheiro da propina para os agentes prisionais era entregue na bigorna (bigorna no linguajá dos presos quer dizer porta da cela).

O dinheiro, segundo ainda uma das testemunha, era recolhido pelos presos, dentro e fora da cela. “Alô, a encomenda está na bigorna”.

Na conversa entre duas mulheres que mantinham casos amorosos com presos, uma dela não esconde a preocupação com a falta de droga dentro da cadeia pública.

“Alô, fulana, agiliza a entrada da droga urgente. Lá tá faltado droga. Estamos sem nada. Estamos sem dana, nada nada mesmo. Eu estou sem nada para levar para a cadeia”.




Fonte: 24HorasNews

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