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Internacional
Sábado - 01 de Dezembro de 2007 às 18:05

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Um grupo armado atacou a aldeia xiita de Dwelah, 75 km ao norte de Bagdá, matando 13 pessoas e queimando casas.

De acordo com um oficial da polícia da Província iraquiana de Diyala, os cerca de 50 atacantes pertencem a um grupo ligado à organização terrorista Al Qaeda; entre os aldeões mortos estavam duas mulheres e três crianças. O ataque começou ao amanhecer, com disparos de morteiros, e em seguida o grupo armado invadiu a aldeia, atirando em quem estivesse à vista.

O oficial, que pediu para não ter seu nome revelado, também disse que os aldeões resistiram, matando três dos atacantes.

Em outro local da mesma Província, tropas dos Exércitos do Iraque e dos EUA atacaram uma posição de supostos militantes da Al Qaeda, matando 10 militantes e prendendo outros 15, além de descobrir um depósito de armas e explosivos. A informação, de oficiais do Exército iraquiano, não foi confirmada pelo comando das forças de ocupação norte-americanas.

Depois de derrubar o governo do sunita Saddam Hussein e de favorecer a eleição de um governo majoritariamente xiita,os EUA recentemente passaram a armas grupos tribais sunitas que anteriormente apoiavam Saddam para que eles combatam milícias xiitas que supostamente têm apoio do Irã.

Neste sábado, os deputados do maior bloco sunita no Parlamento iraquiano abandonaram a sessão legislativa, em protesto contra o que chamaram de "prisão domiciliar" de seu líder, Adnan al-Dulaimi, depois da descoberta de um carro-bomba ao lado de sua casa.

Oficiais iraquianos e norte-americanos disseram que as chaves do carro foram encontradas com um dos guarda-costas de Al-Dulaimi. O filho do líder sunita e outras 30 pessoas teriam sido presas. Al-Dulaimi e sua filha, a também deputada Asmaa al-Dulaimi, teriam sido impedidos de deixar a casa para ir ao Parlamento, situado na Zona Verde (o complexo fortificado de Bagdá onde estão sediados o governo, o Legislativo e a embaixada dos EUA).

O porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, negou que Al-Dulaimi esteja sob prisão domiciliar, mas ressalvou que quaisquer investigações contra o deputado vão se realizar de acordo com a lei.





Fonte: AE-AP

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