Mato Grosso estuda substituir brinco por chip
De acordo com o presidente da Comissão, Júlio César Ferraz Rocha, os números geralmente são divergentes porque no Indea a atualização dos dados acontece nas campanhas de vacinação do gado, já o Mapa, recebe dados atualizados de forma automática, acompanhando a evolução (nascimentos) e a brincagem sistemática do gado. “Nos queremos conciliar os dados e comunicar o produtor rural. Diante de divergências significativas nos números haverá fiscalização por parte do Indea”, disse Júlio Ferraz.
A comissão também decidiu articular politicamente para tentar eliminar alguns entraves burocráticos que emperram o Sisbov, no Estado e travam a exportação da carne mato-grossense. “Há um excesso de burocracia. Precisamos de regras mais claras e práticas que atendam o interesse do produtor. Medidas mais simples e objetivas que atendam as recomendações da União Européia”, esclareceu o presidente da comissão.
Os pecuaristas de Mato Grosso, apesar do prazo para migrar do antigo para o novo Sisbov terminar em 31 de dezembro de 2007, discutem a possibilidade de aperfeiçoamento do Sisbov. A substituição dos brincos por um chip será estudada por um grupo de trabalho na comissão. O presidente da Famato, Rui Prado, acredita que “tudo é possível”, mas é preciso buscar o sistema ideal. “Vamos interagir junto ao Mapa, no Congresso Nacional, com quem for preciso, para viabilizar uma adequação”, garantiu Prado.
Outra articulação importante para o setor será realizada junto à secretaria de Estado de Fazenda. A Famato vai solicitar ao secretário Waldir Teis que as entidades que representam a pecuária participem do processo de determinação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estimado pago pelos frigoríficos.
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