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Segunda - 20 de Maio de 2013 às 17:52
Por: LAÍSE LUCATELLI

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O senador Jayme Campos (DEM), apontado por líderes do seu partido como principal nome do DEM para concorrer ao Governo do Estado em 2014, afirmou que não pretende entrar nessa disputa. 

A intenção de Jayme é concorrer à reeleição para o cargo de senador, já que seu mandato de oito anos se encerra justamente no final de 2014.

“Não estou com a pretensão de disputar novamente o Palácio Paiaguás. Eu vejo que o caminho natural para mim é tentar a reeleição ao Senado”, afirmou o parlamentar, em entrevista ao MidiaNews, nesta segunda-feira (20).

Apesar da grande probabilidade de o governador Silval Barbosa (PMDB) se candidatar ao Senado nas próximas eleições, Jayme diz que não vê dificuldades na disputa. 

Além disso, somente uma das três cadeiras de senador por Mato Grosso estará em jogo – já que os mandatos de Pedro Taques (PDT) e Blairo Maggi (PR) vão até 2018.

“Não sinto dificuldade nisso, pois, da última vez, em 2006, me elegi tendo somente uma vaga disponível para o Senado, a mesma situação que haverá em 2014. E, se for para ficar escolhendo adversário, é melhor nem entrar para a política”, disse.

Esperança 

Principal líder do DEM no Estado, Jayme Campos já foi governador pelo extinto PFL entre 1991 e 1994, e prefeito de Várzea Grande por três mandatos. 

Após a derrota de sua esposa, Lucimar Campos (DEM), na disputa pela prefeitura do município, no ano passado, e de seu irmão, hoje deputado federal Júlio Campos (DEM), em 2008, Jayme é visto como a "última esperança" para o DEM se reerguer no Estado. 

No entanto, na avaliação do senador, se lançar como pré-candidato ao Governo dificulta as negociações com os outros partidos, no que se refere à formação de alianças. Ele acredita que é mais importante para a sigla manter as opções abertas, ao menos por enquanto.

“A discussão sobre o processo eleitoral se adiantou muito desta vez, tanto em nível local quanto nacional. E precisamos aguardar alguns fatos para decidir sobre candidaturas, como a reforma política e a definição de quem será candidato a presidente da República”, disse. 

“Se já tivermos uma pretensão de candidatura ao Governo definida, fica mais difícil sentar para negociar com os outros partidos, para formar um arco de alianças”, completou.

O senador lembrou que o DEM ainda não definiu, no aspecto nacional, se estará com Eduardo Campos (PSB) ou Aécio Neves (PSDB), por exemplo, na disputa presidencial. 

Independentemente da posição, Jayme acredita que o partido deve liberar os diretórios estaduais para que firmem alianças de acordo com suas conveniências. 

Ele afirmou que os diálogos suprapartidários ainda não tiveram início, e admitiu a possibilidade de apoiar um nome de oposição ao Governo Silval, como a possível candidatura de Pedro Taques (PDT). 

“Não temos dificuldade de conversar com ninguém. Estamos abertos”, afirmou. 

De acordo com Jayme, a prioridade, no momento, é fortalecer o DEM, aumentar o número de filiados, e traçar estratégias para aumentar a representatividade do partido. 

Uma reunião com os principais líderes da agremiação no Estado, no final da tarde desta segunda-feira (20), deve discutir os primeiros passos para a disputa eleitoral de 2014.





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