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Oposição venezuelana reúne milhares pelo 'não' em referendo
CARACAS - Dezenas de milhares de venezuelanos contrários à reforma constitucional impulsionada pelo presidente Hugo Chávez saíram às ruas nesta quinta-feira, 29, para pedir à população que vote pelo "não" no referendo do próximo domingo, 2.
Ao contrário do que pôde ser observado no último protesto organizado pelos oposicionistas, a manifestação desta quinta-feira lotou uma das principais avenidas de Caracas.
Aos gritos de "assim não!" e agitando bandeiras da Venezuela, os manifestantes saíram de diferentes pontos de Caracas para se concentrarem na avenida Bolívar.
A reforma de 69 dos 350 artigos da Constituição venezuelana abre caminho para a criação de um sistema econômico socialista, traz novas modalidades de propriedade (entre elas a coletiva) e permite que o presidente concorra a reeleições indefinidas.
"No domingo o triunfo é do povo. Viemos de muito longe porque nos preocupamos com o país e queremos um país livre e sem essas pessoas", disse María Cristina Villar, aluna da Universidade do Oriente.
A manifestação desta quinta-feira é uma das maiores demonstrações de força da oposição a Chávez dos últimos anos. O ato foi o encerramento da campanha contr a reforma na capital, embora sejam esperados eventos em outras cidades do interior do país para a sexta-feira, 30.
"Este é um movimento de quem se opõe a uma mudança de vida no país, porque o que se pretende é impor o totalitarismo e não podemos (deixar) existir uma Venezuela comunista. Por isso a sociaedade reagiu assim, esta é nossa mostra de rechaço", disse o ex-deputado opositor Elías Matta.
Pesquisas
As últimas pesquisas mostram que Chávez, que está no poder desde 1999, terá uma difícil batalha no próximo domingo. Segundo os levantamentos, até seguidores do presidente no passado deixaram de apoiá-lo neste pleito. Por isso, muitos opositores acreditam que dessa vez poderão barrar as pretensões do líder esquerdistas.
"Pela primeira vez, todas as pesquisas indicam que há uma maioria contundente contra o referendo, disse o prefeito da cidade de Chacao e dirigente opositor Leopoldo López.
Henrique Capriles, do partido Primeira Justiça e prefeito do município de Baruta, afirmou que "há gente que inclusive apóia Chávez" que está em desacordo com a reforma.
"Se houver transparência, seja qual for o resultado, vamos reconhecer", disse.
Ao contrário do que pôde ser observado no último protesto organizado pelos oposicionistas, a manifestação desta quinta-feira lotou uma das principais avenidas de Caracas.
Aos gritos de "assim não!" e agitando bandeiras da Venezuela, os manifestantes saíram de diferentes pontos de Caracas para se concentrarem na avenida Bolívar.
A reforma de 69 dos 350 artigos da Constituição venezuelana abre caminho para a criação de um sistema econômico socialista, traz novas modalidades de propriedade (entre elas a coletiva) e permite que o presidente concorra a reeleições indefinidas.
"No domingo o triunfo é do povo. Viemos de muito longe porque nos preocupamos com o país e queremos um país livre e sem essas pessoas", disse María Cristina Villar, aluna da Universidade do Oriente.
A manifestação desta quinta-feira é uma das maiores demonstrações de força da oposição a Chávez dos últimos anos. O ato foi o encerramento da campanha contr a reforma na capital, embora sejam esperados eventos em outras cidades do interior do país para a sexta-feira, 30.
"Este é um movimento de quem se opõe a uma mudança de vida no país, porque o que se pretende é impor o totalitarismo e não podemos (deixar) existir uma Venezuela comunista. Por isso a sociaedade reagiu assim, esta é nossa mostra de rechaço", disse o ex-deputado opositor Elías Matta.
Pesquisas
As últimas pesquisas mostram que Chávez, que está no poder desde 1999, terá uma difícil batalha no próximo domingo. Segundo os levantamentos, até seguidores do presidente no passado deixaram de apoiá-lo neste pleito. Por isso, muitos opositores acreditam que dessa vez poderão barrar as pretensões do líder esquerdistas.
"Pela primeira vez, todas as pesquisas indicam que há uma maioria contundente contra o referendo, disse o prefeito da cidade de Chacao e dirigente opositor Leopoldo López.
Henrique Capriles, do partido Primeira Justiça e prefeito do município de Baruta, afirmou que "há gente que inclusive apóia Chávez" que está em desacordo com a reforma.
"Se houver transparência, seja qual for o resultado, vamos reconhecer", disse.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/196240/visualizar/
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