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Linha Direta exibe história de jovem acusado de matar amigo em Cuiabá
O acusado, Leonardo Rodrigues Jaune, acreditava que a vítima, o advogado Anderson Esutáquio da Costa (28), teria sido, de alguma forma, responsável pela morte de sua irmã. O crime teria acontecido porque Anderson estivera com Taísa Jaune, irmã de Leonardo, até horas antes dela cair ou se jogar do prédio em que morava.
No dia da morte da moça, ao saírem juntos da boate, o advogado deu uma carona para ela e outra amiga. Ele deixou as duas em frente ao prédio em que moravam e foi embora. De manhã, ele recebeu a notícia de que sua amiga estava morta.
O irmão da jovem, Leonardo Jaune, tinha acabado de chegar de viagem e estranhou a ausência do amigo no enterro da irmã. A mãe da jovem estava revoltada com a morte da filha e queria encontrar um responsável pelo incidente. Leonardo passou a acreditar que o amigo advogado tivera alguma participação na morte da sua irmã e marcou um encontro com ele para tirar satisfações.
Após uma discussão, os dois amigos pareceram se acertar, porém, no dia seguinte, Leonardo marcou outro encontro com o advogado e os dois saíram de carro. O advogado nunca mais apareceu. Sete dias depois, o corpo dele foi encontrado em uma lagoa onde havia funcionado um garimpo.
Em depoimento à polícia, o irmão da moça confirmou que estivera com o amigo na noite do crime, mas alegou vários álibis que seriam derrubados durante a investigação. Inclusive, a quebra do sigilo de seu celular acusou que – ao contrário do que afirmava – ele estivera nas proximidades do local onde o corpo foi encontrado na noite do crime.
O jovem ficou dois meses preso, mas saiu para aguardar o julgamento em liberdade e fugiu. Em agosto de 2005, ele foi preso em Goiás, depois de roubar uma pessoa na saída de um banco. Mas fugiu mais uma vez.
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