19% dos que ganham mais de R$ 1 mil têm prestações atrasadas
Entre os que possuem renda familiar inferior a R$ 1 mil, este percentual é de 12% e, na média geral, de 13%. Para a pesquisa, foram realizadas mil entrevistas em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas, entre os dias 25 e 30 de setembro.
Inadimplência
Entre os homens, 13% possuem prestações atrasadas e considerando apenas o sexo feminino, este número sobe para 14%. Nas regiões, os percentuais são de 7% no Nordeste, 33% no Norte/Centro-Oeste, 14% no Sudeste e 7% no Sul.
Por faixa etária, o estudo aponta que 12% das pessoas de 16 a 24 anos têm alguma pendência, 16% entre os consumidores de 25 a 34 anos, 18% dos que possuem de 35 a 44 anos, 11% dos com 45 a 59 anos e 8% dos que têm 60 anos ou mais.
Considerando o grau de instrução, o levantamento mostra que o percentual de indivíduos que possuem prestações atrasadas é maior para os com ginásio completo ou não, 17%, contra 10% dos que têm primário, 16% dos que fizeram o colegial e 9% do com curso superior.
Maioria tem carnê atrasado
Questionados sobre o tipo de prestação que está atrasada, 55% dos entrevistados disseram que são os carnês; 16%; cartões de crédito; 8%, empréstimos com financeiras; 3% empréstimos bancários; 2% cheque especial; 2%, cheque pré-datado; e 1%, financiamento habitacional.
No caso dos carnês, os destaques ficam com os homens (56%), pessoas de 16 a 24 anos (72%), com o ensino primário completo ou não (60%), da Região Norte/Centro-Oeste (62%) e com renda familiar de até R$ 1 mil (54%).
Já para as dívidas com cartões de crédito, a preponderância fica com os homens (17%), pessoas de 35 a 44 anos (32%), com o ensino superior completo ou não (42%), da Sudeste (62%) e com renda familiar de até R$ 1 mil (19%).
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