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Nacional
Quarta - 28 de Novembro de 2007 às 21:36

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BRASÍLIA - O início do funcionamento da nova malha aérea desenhada para evitar caos durante a alta temporada foi adiado de sábado para o dia 21 - entrará em operação quatro dias antes do Natal. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje que as empresas aéreas demoraram a entregar as propostas de remanejamento dos vôos ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica e, por isso, não será possível fechar a nova malha até sábado. No dia 21, também entram em vigor as medidas da Defesa para evitar tumulto nos aeroportos. O plano emergencial do verão vai durar até 15 de março.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) negou que tenha atrasado a entrega do projeto da nova malha que vai vigorar durante a alta temporada. Dirigentes do Snea informaram que a proposta das empresas foi entregue há 15 dias. Na quinta-feira, representantes do Decea e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o Snea, pediram uma série de "ajustes", que variam de acordo com cada empresa. A nova proposta será apresentada na próxima semana. Segundo os dirigentes, na reunião de quinta-feira, ficou acertado que a nova malha entrará em vigor no dia 21.

Hoje, Jobim apresentaria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um novo plano para a aviação civil e discutiria as obras prioritárias nos aeroportos, como a terceira pista do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, mas a audiência foi adiada para terça-feira por dificuldades na agenda presidencial.

Entre as medidas do plano para a alta temporada, está a redução do número máximo de pousos e decolagens no Aeroporto Internacional de Congonhas de 33 para 30 para evitar o congestionamento de aviões no pátio. As empresas aéreas também terão de se programar para operar em Congonhas com as características do pouso e decolagem em pista molhada, independente das condições climáticas. Com isso, terão de voar com os aparelhos mais leves do que estariam no caso de pista seca. Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, o objetivo é "reduzir as situações em que um avião programado para pousar com pista seca seja surpreendido com chuva em Congonhas e tenha de ser desviado para outro aeroporto".

Congonhas

Outra mudança em Congonhas é a antecipação das 23 para 22h30 do horário limite para pousos e decolagens. O fechamento do aeroporto continuará às 23 horas, mas, com a medida, as empresas terão margem de meia hora para garantir as operações. "Quando o pouso ou decolagem não é feito até 23 horas, os passageiros são prejudicados, pois são levados até outro aeroporto, ou embarcam no dia seguinte", diz a nota do ministério divulgada hoje.

Entre as alterações de longo prazo, que irão além do plano emergencial de verão, está o aumento das tarifas cobradas das empresas para longas permanências no aeroporto de Guarulhos, com o objetivo de estimular a transferência de escalas e conexões no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, que deverá oferecer descontos nas tarifas. Em Congonhas, também haverá aumento progressivo das tarifas de permanência para evitar atrasos dos vôos.




Fonte: AE

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