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Inocência por resultado da contraprova é fato raro, diz médico
SÃO PAULO - O médico fisiologista José Blanco Herrera terá uma missão delicada na próxima semana. Vai sozinho a Montreal, no Canadá, para acompanhar a contraprova do exame antidoping de Rebeca Gusmão, cuja amostra A, coletada no dia 12 de julho, na véspera do Pan do Rio, deu positivo para testosterona exógena (não produzida pelo organismo). O resultado da análise, a ser feita na próxima semana, poderá ser decisivo na carreira da nadadora, que enfrenta mais de um processo por doping. "É muito raro acontecer, mas já presenciei o caso de um atleta inocentado porque o resultado da amostra A foi muito diferente do da B", diz o médico.
Blanco, cubano naturalizado brasileiro, afirma que vai ao Canadá na qualidade de profissional com experiência em competições esportivas: foi integrante do corpo médico da Federação Internacional de Natação (Fina) de 1986 a 1996 e trabalhou em diversas competições, como Mundiais e Jogos Pan-Americanos. "Já acompanhei seis ou sete contraprovas, quando ainda trabalhava em Cuba. Esta é a primeira vez que estarei representando uma atleta brasileira", conta. Rebeca não vai a Montreal porque estará a caminho de Lausanne para a audiência do dia 13 na Corte Arbitral do Esporte (CAS), no caso de doping por testosterona de maio de 2006.
Blanco conta que conhece a nadadora há dez anos e sempre teve com ela uma relação profissional. "A CBDA requisita meus serviços muitas vezes. Quando a equipe brasileira vai fazer treinamento em altitude, eu acompanho. Outras vezes, faço os exames de lactato e foi assim que conheci a Rebeca. Depois, como moro em Brasília, tratei dela na recuperação de algumas contusões, como uma que teve no ombro", conta o médico.
No Institute Armand Frappier, em Montreal, Blanco deverá passar a próxima segunda-feira acompanhando todos os passos da análise da contraprova. "É necessário prestar atenção em algumas coisas: se o número da amostra é o certo, se a embalagem está bem selada ou se a urina está apresentando alterações", explica. Caso isso aconteça, caberá ao médico relatar tudo por escrito.
Com a experiência de muitos anos de medicina esportiva, Blanco diz que as chances de Rebeca ser inocentada são pequenas. "É difícil. Mas já aconteceu. Em 1983, acompanhei a contraprova de um atleta que foi flagrado na Universíada", conta. "Como a amostra A deu um resultado muito diferente da B, ele foi inocentado. Mas sei que casos como esse são exceções. A regra é a amostra B confirmar o resultado da A."
Blanco, cubano naturalizado brasileiro, afirma que vai ao Canadá na qualidade de profissional com experiência em competições esportivas: foi integrante do corpo médico da Federação Internacional de Natação (Fina) de 1986 a 1996 e trabalhou em diversas competições, como Mundiais e Jogos Pan-Americanos. "Já acompanhei seis ou sete contraprovas, quando ainda trabalhava em Cuba. Esta é a primeira vez que estarei representando uma atleta brasileira", conta. Rebeca não vai a Montreal porque estará a caminho de Lausanne para a audiência do dia 13 na Corte Arbitral do Esporte (CAS), no caso de doping por testosterona de maio de 2006.
Blanco conta que conhece a nadadora há dez anos e sempre teve com ela uma relação profissional. "A CBDA requisita meus serviços muitas vezes. Quando a equipe brasileira vai fazer treinamento em altitude, eu acompanho. Outras vezes, faço os exames de lactato e foi assim que conheci a Rebeca. Depois, como moro em Brasília, tratei dela na recuperação de algumas contusões, como uma que teve no ombro", conta o médico.
No Institute Armand Frappier, em Montreal, Blanco deverá passar a próxima segunda-feira acompanhando todos os passos da análise da contraprova. "É necessário prestar atenção em algumas coisas: se o número da amostra é o certo, se a embalagem está bem selada ou se a urina está apresentando alterações", explica. Caso isso aconteça, caberá ao médico relatar tudo por escrito.
Com a experiência de muitos anos de medicina esportiva, Blanco diz que as chances de Rebeca ser inocentada são pequenas. "É difícil. Mas já aconteceu. Em 1983, acompanhei a contraprova de um atleta que foi flagrado na Universíada", conta. "Como a amostra A deu um resultado muito diferente da B, ele foi inocentado. Mas sei que casos como esse são exceções. A regra é a amostra B confirmar o resultado da A."
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/196408/visualizar/
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