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Esportes
Quarta - 28 de Novembro de 2007 às 10:35

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Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, não pretende se pronunciar sobre a dívida de Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no valor de R$ 80.266,43, divulgada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (27). A quantia é referente às taxas devidas somadas de multas e juros no período de 2004 a 2007 de dois carros diferentes.

A assessoria de imprensa do São Paulo informou na manhã desta quarta-feira (28), durante treino da equipe, que o jogador não falará sobre o assunto. Segundo o texto do Diário Oficial, a cobrança está sendo feita pela falta de pagamento no que diz respeito à lei que determina que os automóveis devem ser registrados no órgão de trânsito do estado onde reside o proprietário. O trecho indica que os dois carros em nome do atleta têm placa de outra unidade da federação. O jogador tem 30 dias para pagar a dívida ou contestá-la.

Na quinta-feira (22), o governo fez uma mega operação no estado com blitze em 212 pontos para flagrar carros registrados em outro estado que circulam em São Paulo. Muitos proprietários fazem o licenciamento do veículo em outro lugar para pagar uma alíquota menor de imposto. Segundo a Secretaria da Fazenda isso configura crime de sonegação fiscal.

O órgão foi procurado para falar sobre o caso do jogador, mas disse que não poderia comentar porque a questão envolve o sigilo fiscal do contribuinte.

De olho na placa

Na operação, intitulada de "De olho na placa", foram fiscalizados 23.369 veículos, dos quais 1.826 tinham Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) de outros estados e os endereços apresentados no documento eram, “comprovadamente falsos”, segundo a Secretaria da Fazenda.

Outros 6.588 veículos também foram flagrados com placas de outros estados, mas a fraude em relação ao endereço não foi comprovada no local. Nesses casos, foram feitos termo de constatação e os dados serão checados com a base da Secretaria da Fazenda para verificar se essas pessoas residem no estado ou não.

A secretaria estima que o prejuízo para o estado com esses carros que trafegam na cidade, mas são registrados em outros estados é de R$ 1 bilhão por ano na falta de arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de IPVA.

O governo paulista está investigando o problema há dois anos quando um levantamento constatou que, entre dezembro de 2005 e março de 2006, 44 mil automóveis foram transferidos do estado para outras unidades da federação. Metade deles foram registrados no Paraná.





Fonte: G1

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