Juiz decreta a 8ª prisão de João Arcanjo
Além disso, o genro de Arcanjo, Geovane Zem Rodrigues, e dois gerentes do jogo do bicho, Agnaldo Gomes Azevedo e Renê Robert Lima, também serão processados em Sinop pelos mesmos crimes que o chefe da organização. Com exceção de Renê, que está foragido desde o dia 16 de outubro, quando a operação Arrego foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), todos os demais já estão presos e acumulam agora novas preventivas.
A denúncia contra os cinco acusados foi feita pelo Gaeco na semana passada e é desdobramento da operação Arrego, quando foi identificado que mesmo de dentro da Penitenciária Pascoal Ramos Arcanjo continuava liderando o jogo do bicho e, para isso, contava com o apoio inclusive de policiais civis e militares.
Em relação ao delegado de Sinop, que já foi denunciado em Cláudia, o juiz de Sinop não recebeu a denúncia ontem pois, por se tratar de funcionário público, tem o prazo de 15 dias para apresentar a sua defesa prévia.
Assim como em Cláudia, em Sinop Richard também é acusado de corrupção passiva qualificada e formação de quadrilha. Interceptações telefônicas feitas pelo Gaeco apontam que Richard Damasceno recebia R$ 1,5 mil por mês da organização criminosa para impedir que concorrentes de Arcanjo entrassem no mercado.
O juiz João Guerra irá expedir carta precatória para ouvir os acusados. Geovane, Agnaldo e Richard estão presos em Cuiabá. Arcanjo está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), para onde foi transferido no dia da operação Arrego.
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