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CPMF: assessor de Dilma buscou senador para negociar
Brasília - Na ansiedade de reunir logo 49 votos dos 81 senadores, imprescindíveis para prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo pode ter perdido um voto na base aliada. O senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) ofendeu-se com a abordagem do subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Marcos Lima. O assessor da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o procurou em seu gabinete parlamentar na sexta-feira para negociar a liberação dos recursos previstos nas emendas de autoria do senador ao Orçamento da União.
"Eu botei o homem pra correr. Disse que meu voto não está à venda e não é moeda de troca", relatou Mesquita hoje a um companheiro de PMDB. Apontado como provável voto da oposição, contra a CPMF, o senador acreano procurou um a um os colegas do grupo rebelde do PMDB. Propôs a Pedro Simon (RS), Mão Santa (PI), Jarbas Vasconcelos (PE) e Valter Pereira (MS), que o grupo se reúna amanhã para discutir, mais uma vez, a possibilidade de uma posição conjunta contrária à prorrogação do tributo. Ainda assim, nem Mesquita, nem Simon, nem Valter Pereira estão incluídos na lista dos votos seguros da oposição contra a CPMF.
Líderes da base aliada ao Planalto consideraram o episódio mais uma trapalhada do governo na negociação da CPMF. A avaliação geral é de que a desarticulação dos governistas produziu mais um erro que pode custar a derrota do Planalto na votação. Um dos mais experientes da bancada governista advertiu que a idéia de enviar um assessor da ministra petista para procurar um senador que é adversário ferrenho do PT no Acre é um equívoco que jamais passaria pelo crivo do comando político do Planalto.
No entendimento deste governista, a missão de convencer Mesquita a votar com o governo teria muito mais chance de êxito se tivesse sido conduzida por um ministro de Estado ou um colega de partido. Afinal, lembrou o parlamentar, os líderes do governo no Senado e no Congresso - Romero Jucá (RR) e Roseana Sarney (MA) respectivamente - são do PMDB.
"Eu botei o homem pra correr. Disse que meu voto não está à venda e não é moeda de troca", relatou Mesquita hoje a um companheiro de PMDB. Apontado como provável voto da oposição, contra a CPMF, o senador acreano procurou um a um os colegas do grupo rebelde do PMDB. Propôs a Pedro Simon (RS), Mão Santa (PI), Jarbas Vasconcelos (PE) e Valter Pereira (MS), que o grupo se reúna amanhã para discutir, mais uma vez, a possibilidade de uma posição conjunta contrária à prorrogação do tributo. Ainda assim, nem Mesquita, nem Simon, nem Valter Pereira estão incluídos na lista dos votos seguros da oposição contra a CPMF.
Líderes da base aliada ao Planalto consideraram o episódio mais uma trapalhada do governo na negociação da CPMF. A avaliação geral é de que a desarticulação dos governistas produziu mais um erro que pode custar a derrota do Planalto na votação. Um dos mais experientes da bancada governista advertiu que a idéia de enviar um assessor da ministra petista para procurar um senador que é adversário ferrenho do PT no Acre é um equívoco que jamais passaria pelo crivo do comando político do Planalto.
No entendimento deste governista, a missão de convencer Mesquita a votar com o governo teria muito mais chance de êxito se tivesse sido conduzida por um ministro de Estado ou um colega de partido. Afinal, lembrou o parlamentar, os líderes do governo no Senado e no Congresso - Romero Jucá (RR) e Roseana Sarney (MA) respectivamente - são do PMDB.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/196555/visualizar/
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