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Internacional
Terça - 27 de Novembro de 2007 às 21:05

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Quito, 27 nov (EFE).- A explosão de uma mina de ouro e prata no sul do Equador, que deixou uma pessoa morta e várias feridas, reavivou a polêmica sobre o processo de concessões e a efetividade da atual Lei de mineração, classificada de "nefasta" pelas próprias autoridades do setor.

O número de feridos ainda não está definido. Os bombeiros falam em 30, os proprietários do local em 23, enquanto o ministro de Minas e Energia interino, José Serrano, diz que 19 pessoas se feriram, mas estão fora de perigo.

Manuel Rojas, gerente da empresa Suminur, proprietária da mina, onde ocorreu a explosão, às 18h de ontem (21h em Brasília), disse à Agência Efe que das 23 pessoas feridas que a empresa tem notícia, 11 já receberam alta.

Todas as fontes desmentiram as informações divulgadas ontem à noite, inclusive as do ministro de Governo (Interior), Gustavo Larrea, que disse que poderia ter dezenas de mineiros presos nas galerias.

Durante a noite de ontem e a madrugada de hoje, os trabalhos de busca e resgate foram suspensos devido à falta de luz e ao perigo do lugar, mas retornaram no início da manhã.

Vários organismos de socorro ingressaram hoje no acampamento da mina, afirmou à Efe Rodrigo Durazno, chefe dos bombeiros de Ponce Enríquez, na província de Azuai.

Ele disse também que um guarda do lugar morreu, embora as autoridades não confirmem.

"O acampamento está destruído: dormitórios, compressores, adega, maquinarias, tudo está destruído em uma área de dois hectares", afirmou Durazno.




Fonte: EFE

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