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Saúde
Terça - 27 de Novembro de 2007 às 19:00

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A Fundação Getúlio Vargas e a organização não-governamental (ONG) Trata Brasil divulgou os dados do índice de esgotamento sanitário no país. O levantamento apontou que o saneamento básico é o pior serviço público ofertado aos brasileiros.

Em todo Brasil, o serviço evoluiu pouco. Nos últimos 14 anos, o acesso ao saneamento passou de 36% para 47%. Em Mato Grosso o acesso a rede tratada de esgoto diminuiu em quase 1%. Em 14 anos de pesquisa, o índice que registrava 13,21% de acesso decresceu para 12,43%.

De acordo com o coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Néri, o esgoto é o serviço que tem "a menor taxa de acesso, menor crescimento de acesso e a pior qualidade percebida entre coleta de lixo, luz e serviço geral de água", disse. Ainda de acordo com o autor da pesquisa, a época é propícia para uma avaliação do tema, uma vez que 2008 será nomeado como o Ano Internacional do Saneamento Básico, da Organização das Nações Unidas (ONU).

As pesquisas ainda apontam que o déficit do saneamento vai cair à metade em 56 anos, se o país continuar avançando no mesmo ritmo dos últimos 14 anos. Desse modo, metade dos 47% que hoje têm acesso ao saneamento, ou seja, 26% dos brasileiros, só atingiriam essa marca nas próximas cinco décadas.

A pesquisa foi realizada conjuntamente com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) disponível de 1992 a 2006 e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).




Fonte: TVCA

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