Estudantes presos por plantar maconha são soltos
Os três estudantes de medicina detidos com maconha em casa na manhã desta segunda-feira (25) em Sorocaba foram soltos durante a noite, após passar uma hora num centro de detenção provisória. Eles moram juntos numa república.
A defesa dos estudantes conseguiu a libertação deles na Justiça com a alegação de que a quantidade de droga encontrada na casa não configurava tráfico, mas sim posse de entorpecentes. A polícia afirmou ter encontrado na residência quatro porções de maconha e sete pés da droga plantados em vasos.
Os universitários foram abordados pela polícia após pular o muro para saírem de casa. Inicialmente, a polícia desconfiou de que se tratava de uma invasão de domicílio, só quando entrou no imóvel viu a droga.
Os alunos estudam na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Sorocaba. A diretora da Faculdade de Ciências Médicas da PUC, Maria Helena Senger disse que a reitoria na capital foi avisada. A direção lamenta o ocorrido e vai analisar a conduta dos alunos. Por enquanto não foi aberta sindicância. Mas os alunos podem ser punidos e até mesmo expulsos da faculdade.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo não existe programas para acompanhamentos de estudantes viciados em drogas. Há cinco anos o Cremesp tem um programa de desintoxicação para médicos. Uma sindicância é aberta e o profissional fica temporariamente impedido de exercer a profissão.
Em cinco anos, segundo o Cresmesp, 72 médicos passaram pelo programa. Quatro foram interditados por uso de droga. Os profissionais são acompanhados por uma junta médica. O programa é desenvolvido em parceria com a Escola Paulista de Medicina.
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