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Brasil terá 470.000 novos casos de câncer em 2008, diz estudo
Rio de Janeiro, 26 nov (EFE).- O Brasil terá 470.000 novos casos de câncer em 2008 se for mantida a tendência de crescimento atual da doença, segundo um relatório publicado hoje pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O estudo foi apresentado por ocasião da inauguração do 2º Congresso Internacional de Controle do Câncer que começou hoje no Rio de Janeiro e terminará na próxima quarta-feira.
O aumento de casos de câncer tanto no Brasil como no mundo está "relacionado ao envelhecimento da população e à exposição prolongada a fatores de risco", explicou hoje o diretor do Inca, Luiz Antonio Santini, em entrevista coletiva.
Segundo o estudo, os casos de câncer aumentarão mais nas regiões mais desenvolvidas do Brasil, nas quais há mais população idosa.
"Nos países desenvolvidos, o câncer já é a primeira causa de morte. No Brasil, há 20 anos o câncer era a quarta causa de morte. Hoje é a segunda, atrás das doenças cardiovasculares", detalhou Santini.
O tipo de câncer que mais crescerá no país em 2008 será o de pele sem melanoma, que poderia aumentar em cerca de 115.000 novos pacientes.
O câncer de próstata e o de mama, com quase 50.000 novas incidências cada um, serão os que mais crescerão entre os brasileiros, atrás do câncer de pele.
Também segundo o Inca, os cânceres de pulmão, cólon e reto aumentarão em torno dos 27.000 casos, o de estômago em quase 22.000 e o do colo do útero em quase 19.000.
Santini explicou que algum destes tumores, como o câncer do colo do útero "é plenamente evitável, previsível e curável", o que não acontece no país porque as mulheres "geralmente" chegam ao sistema de saúde "em uma fase muito avançada" da doença.
O especialista atribuiu essa situação a "tabus" e "medos" da sociedade.
Durante o Congresso serão apresentados 450 trabalhos relacionados aos diferentes tipos de câncer.
Entre estes destaca um estudo inédito com o apoio do Banco Mundial sobre o tabagismo e o câncer de pulmão no Brasil, que proporá o aumento do preço do tabaco como estratégia de combate à doença, explicou o Inca em comunicado.
O estudo foi apresentado por ocasião da inauguração do 2º Congresso Internacional de Controle do Câncer que começou hoje no Rio de Janeiro e terminará na próxima quarta-feira.
O aumento de casos de câncer tanto no Brasil como no mundo está "relacionado ao envelhecimento da população e à exposição prolongada a fatores de risco", explicou hoje o diretor do Inca, Luiz Antonio Santini, em entrevista coletiva.
Segundo o estudo, os casos de câncer aumentarão mais nas regiões mais desenvolvidas do Brasil, nas quais há mais população idosa.
"Nos países desenvolvidos, o câncer já é a primeira causa de morte. No Brasil, há 20 anos o câncer era a quarta causa de morte. Hoje é a segunda, atrás das doenças cardiovasculares", detalhou Santini.
O tipo de câncer que mais crescerá no país em 2008 será o de pele sem melanoma, que poderia aumentar em cerca de 115.000 novos pacientes.
O câncer de próstata e o de mama, com quase 50.000 novas incidências cada um, serão os que mais crescerão entre os brasileiros, atrás do câncer de pele.
Também segundo o Inca, os cânceres de pulmão, cólon e reto aumentarão em torno dos 27.000 casos, o de estômago em quase 22.000 e o do colo do útero em quase 19.000.
Santini explicou que algum destes tumores, como o câncer do colo do útero "é plenamente evitável, previsível e curável", o que não acontece no país porque as mulheres "geralmente" chegam ao sistema de saúde "em uma fase muito avançada" da doença.
O especialista atribuiu essa situação a "tabus" e "medos" da sociedade.
Durante o Congresso serão apresentados 450 trabalhos relacionados aos diferentes tipos de câncer.
Entre estes destaca um estudo inédito com o apoio do Banco Mundial sobre o tabagismo e o câncer de pulmão no Brasil, que proporá o aumento do preço do tabaco como estratégia de combate à doença, explicou o Inca em comunicado.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/196741/visualizar/
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