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Saúde
Segunda - 26 de Novembro de 2007 às 17:11

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Várzea Grande entra em estado de alerta com índice de infestação do mosquito transmissor da dengue de 4,3%. Por ser superior a 3,9%, a cidade corre risco de um surto da doença, segundo o Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado hoje Ministério da Saúde. Cáceres também apresenta índice elevado de 2,4%. O ministério estipula índice máximo de 1% para garantir a segurança.

O estudo apurou a infestação nos 171 municípios com características propícias à proliferação do Aedes Aegypti, com alta densidade populacional, cidades turísticas e de fronteira, por exemplo. Desses, 146 já enviaram os resultados à Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue.

O levantamento foi feito com a divisão do município em estratos, ou seja, grupos de 9 mil ou 12 mil imóveis. Em cada grupo, 450 imóveis são visitados por agentes de saúde. Os estratos com índice de infestação superior a 3,9% são considerados de risco. Os que apresentam infestação inferior a 1%, por sua vez, estão em condições satisfatórias. Em situação de alerta ficam os estratos com percentuais entre 1% e 3,9%. Dessa forma, o LIRAa deixa bem claras para o gestor de Saúde as regiões do município onde a prevenção deve ser mais rigorosa.

O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, observou que, mesmo onde os índices de infestação são considerados satisfatórios, os cuidados com a dengue devem continuar. “Não podemos desviar a atenção da dengue; o esforço deve ser continuado”, disse.

Em comparação ao levantamento realizado no final do ano passado, o LIRAa 2007 mostra que o percentual de estratos (grupos de 9 mil ou 12 mil imóveis) com risco de surto de dengue caiu de 17% para 10,6%. Quanto aos estratos satisfatórios, o índice aumentou de 37,7% para 54,2%. O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, observa que, mesmo onde a situação é satisfatória, não se pode relaxar na prevenção, uma vez que o quadro pode mudar rapidamente.

De janeiro a setembro deste ano, foram registrados no país 481.316 casos de dengue clássica, 1.076 de dengue hemorrágica e a ocorrência de 121 óbitos. Do total de casos, 43% concentram-se em pequenos e médios municípios, com menos de cem mil habitantes.





Fonte: Só Notícias

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