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Economia
Segunda - 26 de Novembro de 2007 às 14:34

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Com a chegada do final do ano, os consumidores já começam a pensar em quais artigos comprarão para presentear pessoas queridas no Natal. A escolha, por sua vez, deve levar em consideração o impacto dos impostos nas lembranças, que pode chegar a 73% do valor final e, assim, diminuir o poder de compra dos cidadãos.

De acordo com o presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), Gilberto Luiz do Amaral, quem comprar agora ou no final do ano pagará a mesma quantidade em tributos ao Governo. "O impacto no bolso do consumidor não deve mudar até o final do ano", afirmou.

Artigos para crianças

Na compra de livros, 13,18% do valor final é destinado ao Governo, pelo pagamento de impostos. Com a menor tributação dentre quinze os produtos analisados, o artigo pode ser uma boa opção de presente tanto para adultos como para crianças.

Eletroeletrônicos

Para aqueles que querem e podem gastar mais um pouco, entre as opções para presentear no Natal estão os eletroeletrônicos. Neste grupo, os aparelhos de MP3 e iPods possuem mais da metade do valor constituído de impostos, ou 50,65%. O valor cai para 41% nos celulares.

Por mais que alguns digam que tenham saído de moda, os CDs ainda são bastante cotados no momento de presentear. Em algumas empresas, o amigo secreto já foi transformado em "amigo CD", produto com 39,08% do valor final constituído de impostos.

Para quem quer presentear em alto estilo, uma opção pode ser uma jóia. Neste caso, 51,64% do preço final são impostos. Nas bolsas, eles são 41,15% e, nas flores, 18,91%.

Arrecadação x poder de compra

"A elevada carga tributária embutida nos produtos aumenta o seu preço final, tornando-os inacessíveis à maioria da população, que deixa de consumir", disse o diretor técnico do IBPT, João Eloi Olenike.

A arrecadação tributária nacional alcançou a marca de R$ 800 bilhões por volta das 4h de sábado (24), de acordo com a ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Em 2006, o valor foi alcançado 28 dias mais tarde, em 26 de dezembro. Já em 2005, o impostômetro não atingiu esse valor, pois no dia 31 de dezembro chegou a R$ 731,8 bilhões.





Fonte: Infomoney

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