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Segunda - 26 de Novembro de 2007 às 10:51
Por: Luciene Oliveira

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Evite sacar grandes quantias de dinheiro, mas se tiver que retirar procure agências bancárias ou caixas de auto-atendimento instalados em shoppings; não conte às cédulas na boca do caixa; se puder troque de camisa antes de sair do banco; leve mais de uma pasta e coloque o dinheiro dentro de uma delas e por último nunca vá desacompanhado, chame um amigo ou um parente e dê o dinheiro para ele levar. As orientações são da divisão de Atividades Especiais da Polícia Judiciária Civil para evitar assaltos na porta de agências bancárias, conhecidos como ‘saidinhas de banco’.

De acordo com o delegado Gerson Vinícius, coordenador de Investigações Especiais da Polícia Civil, há diversos cuidados que os clientes podem tomar em casos de retirada de dinheiro, mesmo em pequenas quantias. “Prevenir é sempre a melhor maneira”, diz ele.

O delegado orienta que ao invés de retirar um grande montante, a pessoa física ou a firma deve fazer uma transferência bancária ou passar um DOC (documento de crédito, usado em transferências de contas diferentes). Se o dinheiro for usado para fazer pagamento de funcionários, o melhor é fazer um convênio com o banco, com abertura de contas-pagamento para cada pessoa. “Você vai pagar uma taxa de banco, mas você não corre o risco de perder o dinheiro”, aconselha Gerson Vinícius.

“Se for fazer pagamento em grande quantia para funcionários de obras, por exemplo, e tiver que sacar, digamos R$ 30 mil é melhor fazer um convênio com o banco e todo mundo ter uma conta do que tirar esse valor. É muito mais seguro”, explica Gerson Vinícius.

De acordo com o delegado a principal regra é não ficar carregando dinheiro pela rua. Conforme ele, as vítimas geralmente são monitoradas dentro das agências e pelo celular o assaltante dá as características da pessoa para o comparsa do lado de fora do banco.

As investigações da polícia nessa modalidade de roubo, concluíram que os assaltos ocorrem em muitos dos casos longe da agência onde o dinheiro foi sacado. Para efetivar o roubo, os bandidos, dois na maioria das ocorrências, seguem a vítima usando moto e capacete preto para dificultar o reconhecimento e estão quase sempre armados.

O delegado destaca que a polícia intensificou as investigações nesse tipo de roubo, o resultado foi a prisão, na semana passada, em Várzea Grande, de um suspeito de praticar vários assaltos em saída de bancos.

“A polícia está cada vez melhorando para reprimir esse tipo de delito, mas infelizmente o crime corre paralelamente. A população tem que ajudar se cercando de cuidados”, ressalta o delegado.

A simples troca de camiseta, segundo o delegado, já surte um grande efeito, porque confunde. Agora se a pessoa estiver acompanhada de duas ou mais pessoas e todas com pastas, isso oferece mais garantias de segurança. “Parece exagerado, mas se tiver sendo monitorado confunde todo mundo. Use a criatividade para confundir aqueles que não agem dentro da lei”, finaliza o delegado Gerson Vinicius.

Por último, a Polícia Civil orienta que se for inevitável e tiver que sacar quantias acima de três, cinco mil reais, peça o apoio da polícia.





Fonte: PJC-MT

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