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Estudo apontava problemas na estrutura da Fonte Nova
Um estudo divulgado há menos de um mês pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) já mostrava que a Fonte Nova, em Salvador (BA), era o pior estádio do Brasil, entre 29 avaliados em 18 cidades nos últimos três meses. Nesta tarde, durante a festa de comemoração do acesso do Bahia à série B do Campeonato Brasileiro, um trecho da arquibancada do estádio cedeu, causando a morte de ao menos oito torcedores e ferindo um número de pessoas ainda não informado. A partida em que o Bahia empatou por 0 a 0 com o Vila Nova (GO) foi assistida por cerca de 60 mil pessoas.
O levantamento do Sinaenco, realizado com o intuito de avaliar os estádios que se candidataram para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, indica que a Fonte Nova, estádio construído em 1951 e de propriedade do Estado da Bahia, possuía "arquibancadas em ruínas". Em alguns locais do estádio, não havia peitoril, o que aumentava o risco de queda dos torcedores. Fotos já mostravam que a estrutura de vigas e pilares estava comprometida.
Estado lastimável
"Estado lastimável, nenhum conforto e segurança para os usuários", resume o Sinaenco, a respeito das impressões sobre a Fonte Nova. Além dos problemas estruturais, o estádio apresenta banheiros com o piso podre e vestiários com sistema de aquecimento e chuveiros em situação crítica, além de ausência de higiene até mesmo nos bares.
Na divulgação do estudo, o arquiteto especializado em construção esportiva, Vicente de Castro Mello, já havia feito alertas sobre as condições de conforto e segurança dos estádios brasileiros. "Já tivemos casos de torcedores que foram esmagados na saída de jogos. Sem dúvida, do jeito que os estádios estão, os torcedores correm riscos", declarou.
No atual estado, a Fonte Nova não tem qualquer condição de sediar jogos da Copa do Mundo, segundo as exigências da Fifa. A reforma de um estádio, de acordo com informações do Sinaenco, custaria entre R$ 200 e 400 milhões, praticamente o mesmo valor da construção de um estádio novo.
Implosão
No final de outubro, ao retornar da Suíça, onde participou da cerimônia que confirmou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, o governador da Bahia, Jacques Wagner, colocou como uma das opções para que Salvador pudesse ser escolhida como uma das sedes da competição, que o estádio fosse implodido, para a construção de uma nova arena de esportes em seu lugar.
Na ocasião, o diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), o ex-jogador "Bobô", lembrou que desde o início do ano vinha sendo promovida a recuperação de parte da estrutura da Fonte Nova. Segundo ele, foram feitos serviços de infiltrações e reparadas placas de concreto que estavam soltas, ameaçando a segurança dos torcedores. A previsão de término desses serviços era até segundo semestre do ano que vem, com o intuito de permitir a realização de um jogo da seleção brasileira para as Eliminatórias da Copa de 2010.
O levantamento do Sinaenco, realizado com o intuito de avaliar os estádios que se candidataram para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, indica que a Fonte Nova, estádio construído em 1951 e de propriedade do Estado da Bahia, possuía "arquibancadas em ruínas". Em alguns locais do estádio, não havia peitoril, o que aumentava o risco de queda dos torcedores. Fotos já mostravam que a estrutura de vigas e pilares estava comprometida.
Estado lastimável
"Estado lastimável, nenhum conforto e segurança para os usuários", resume o Sinaenco, a respeito das impressões sobre a Fonte Nova. Além dos problemas estruturais, o estádio apresenta banheiros com o piso podre e vestiários com sistema de aquecimento e chuveiros em situação crítica, além de ausência de higiene até mesmo nos bares.
Na divulgação do estudo, o arquiteto especializado em construção esportiva, Vicente de Castro Mello, já havia feito alertas sobre as condições de conforto e segurança dos estádios brasileiros. "Já tivemos casos de torcedores que foram esmagados na saída de jogos. Sem dúvida, do jeito que os estádios estão, os torcedores correm riscos", declarou.
No atual estado, a Fonte Nova não tem qualquer condição de sediar jogos da Copa do Mundo, segundo as exigências da Fifa. A reforma de um estádio, de acordo com informações do Sinaenco, custaria entre R$ 200 e 400 milhões, praticamente o mesmo valor da construção de um estádio novo.
Implosão
No final de outubro, ao retornar da Suíça, onde participou da cerimônia que confirmou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, o governador da Bahia, Jacques Wagner, colocou como uma das opções para que Salvador pudesse ser escolhida como uma das sedes da competição, que o estádio fosse implodido, para a construção de uma nova arena de esportes em seu lugar.
Na ocasião, o diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), o ex-jogador "Bobô", lembrou que desde o início do ano vinha sendo promovida a recuperação de parte da estrutura da Fonte Nova. Segundo ele, foram feitos serviços de infiltrações e reparadas placas de concreto que estavam soltas, ameaçando a segurança dos torcedores. A previsão de término desses serviços era até segundo semestre do ano que vem, com o intuito de permitir a realização de um jogo da seleção brasileira para as Eliminatórias da Copa de 2010.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/196921/visualizar/
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