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Internacional
Domingo - 25 de Novembro de 2007 às 18:42

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QUITO, 25 Nov 2007 (AFP) - A maioria governista que reformará a partir desta semana a Constituição do Equador descartará a reeleição presidencial indefinida e dissolverá o Congresso, dominado pela oposição, disse seu líder, Alberto Acosta, em uma entrevista divulgada neste domingo.

"Há um consenso total contra a reeleição indefinida para qualquer cargo", ressaltou Acosta, acrescentando ainda que seu movimento está discutindo se amplia os mandatos de quatro para seis anos ou se aceita a reeleição imediata.

Com um domínio absoluto dos governistas, a Assembléia Constituinte de plenos poderes será instalada na quinta-feira na cidade litorânea de Montecristi (sudoeste), onde durante seis meses redigirá a vigésima Constituição do Equador.

A Assembléia ratificará no cargo o presidente Rafael Correa e suspenderá de suas funções o Congresso dominado pela oposição, ressaltou Acosta ao jornal El Universo.

"Não vamos aceitar que o Congresso permaneça funcionando com os atuais deputados", afirmou Acosta, virtual presidente da Assembléia.

Correa defende a dissolução do Parlamento alegando supostas "corrupção e incompetência" dos legisladores, que por sua vez o acusam de querer concentrar todo o poder em suas mãos.




Fonte: AFP

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