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Polícia Brasil
Sábado - 24 de Novembro de 2007 às 23:36

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A Polícia Civil da Bahia encontrou na manhã deste sábado (24) o corpo de uma uruguaia de 29 anos enterrado em uma cova rasa de um mangue na região de Imbassahy, próximo à Praia do Forte, a cerca de 100 km de Salvador. Dois suspeitos de participação no crime foram presos e um terceiro, que teria cometido o assassinato, está foragido.

Segundo o titular da Delegacia de Proteção Ambiental da Praia do Forte, Marcos Laranjeira, a vítima foi estuprada e estrangulada após se recusar a manter relações sexuais com os supostos autores dos crimes.

O delegado disse que os suspeitos contaram, em depoimento, que a uruguaia foi atraída para a casa do autor do crime, que é traficante, com oferta de cocaína. "Lá, ele tentou manter relações com ela, que se recusou. Quando ela viu os outros dois na casa, entrou em pânico. Foi aí que ela foi estuprada pelos três e estrangulada.”

De acordo com Laranjeira, os suspeitos usaram a jangada de um pescador para levar o corpo da mulher, já de madrugada, para o fundo do manguezal. “Foram cometidos três crimes contra ela: estupro, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.”

A uruguaia estava desaparecida desde o dia 4 de novembro, mas a polícia só foi oficialmente avisada no dia 9 de novembro. O titular informou que a polícia chegou aos dois suspeitos por meio de denúncias anônimas. “Ao serem abordados, eles confessaram ter participado do estupro e da ocultação do corpo, apontaram o local em que ela estava enterrada e o autor do estrangulamento.”

O delegado disse que o corpo da uruguaia foi encontrado às 7h deste sábado. Estava nu, na posição dorsal e em avançado estado de decomposição. Os pés e a cabeça foram decepados. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Salvador e o Consulado do Uruguai foi acionado para entrar em contato com a família em Montevidéu.

“Os bombeiros estão fazendo a draga para localizar a cabeça e fazer o reconhecimento da arcada dentária, mas a amiga que morava com ela já reconheceu o corpo por meio de uma tatuagem tribal que ela tinha acima das nádegas”, afirmou Laranjeira.

Ele disse que a uruguaia morava na Bahia desde março. Em julho, mudou-se para região de Imbassahy e dava aulas de teatro para comunidade carente da região em um projeto mantido por uma organização não-governamental.





Fonte: G1

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