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Presidente equatoriano não fará mais escalas em aeroportos dos EUA
Xangai, 24 nov (EFE) - O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou hoje na China que não fará mais escalas nos Estados Unidos depois de, no último dia 15, ter sido obrigado a passar por uma revista no aeroporto de Miami, mesmo sendo chefe de Estado.
Dois dias após o incidente, ele apresentou uma nota de protesto à Embaixada dos Estados Unidos em Quito pelo "tratamento descortês" recebido ao fazer uma escala em um vôo comercial com destino à Arábia Saudita, quando foi obrigado a se submeter a uma revista no aeroporto.
No dia 19, a embaixadora americana em Quito lamentou o incidente, mas esclareceu que ocorreu devido ao fato de Correa não ter anunciado com antecedência sua passagem pelo país.
"Agradecemos as desculpas; aceitamos, mas, pessoalmente, eu não volto a passar pelos Estados Unidos até que aprendam o que é civilização", disse o presidente do Equador, durante seu programa radiofônico semanal, gravado hoje em Xangai durante sua visita oficial à China.
"Não se pode tratar assim um chefe de Estado", afirmou, advertindo que o Equador se reserva o "direito à reciprocidade".
"Todas as vezes que passamos pelos Estados Unidos tivemos problemas", acrescentou. "Quando fui ministro da Economia estive em Nova York e tive problemas; quando fui à ONU, tivemos problemas", afirmou.
Ele admitiu, no entanto, que parte da culpa foi do "protocolo da Presidência" e da "Chancelaria em geral".
"Apesar disso, a principal responsabilidade é das autoridades do aeroporto de Miami, pois nos trataram muito mal, como a um passageiro qualquer", acrescentou.
"No início, aceitei (a revista) para não dar problemas, mas, no final, tratavam muito mal o presidente da República do Equador, o que fez com que colocasse (o funcionário) em seu devido lugar", afirmou.
A delegação presidencial equatoriana, que costuma se deslocar em vôos comerciais, chegou a Riad, a capital da Arábia Saudita, após 25 horas de vôo e duas escalas, em Miami e Frankfurt.
A situação fez com que Correa decidisse anunciar que deverá comprar um avião presidencial. Ele pretende ainda comprar dois helicópteros civis de turbina dupla para se deslocar pelo Equador.
Dois dias após o incidente, ele apresentou uma nota de protesto à Embaixada dos Estados Unidos em Quito pelo "tratamento descortês" recebido ao fazer uma escala em um vôo comercial com destino à Arábia Saudita, quando foi obrigado a se submeter a uma revista no aeroporto.
No dia 19, a embaixadora americana em Quito lamentou o incidente, mas esclareceu que ocorreu devido ao fato de Correa não ter anunciado com antecedência sua passagem pelo país.
"Agradecemos as desculpas; aceitamos, mas, pessoalmente, eu não volto a passar pelos Estados Unidos até que aprendam o que é civilização", disse o presidente do Equador, durante seu programa radiofônico semanal, gravado hoje em Xangai durante sua visita oficial à China.
"Não se pode tratar assim um chefe de Estado", afirmou, advertindo que o Equador se reserva o "direito à reciprocidade".
"Todas as vezes que passamos pelos Estados Unidos tivemos problemas", acrescentou. "Quando fui ministro da Economia estive em Nova York e tive problemas; quando fui à ONU, tivemos problemas", afirmou.
Ele admitiu, no entanto, que parte da culpa foi do "protocolo da Presidência" e da "Chancelaria em geral".
"Apesar disso, a principal responsabilidade é das autoridades do aeroporto de Miami, pois nos trataram muito mal, como a um passageiro qualquer", acrescentou.
"No início, aceitei (a revista) para não dar problemas, mas, no final, tratavam muito mal o presidente da República do Equador, o que fez com que colocasse (o funcionário) em seu devido lugar", afirmou.
A delegação presidencial equatoriana, que costuma se deslocar em vôos comerciais, chegou a Riad, a capital da Arábia Saudita, após 25 horas de vôo e duas escalas, em Miami e Frankfurt.
A situação fez com que Correa decidisse anunciar que deverá comprar um avião presidencial. Ele pretende ainda comprar dois helicópteros civis de turbina dupla para se deslocar pelo Equador.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197001/visualizar/
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