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Negros enfrentam preconceito no acesso à saúde, diz coordenadora
Além de lidar com doenças como a falciforme e diabetes tipo 2, que atingem com mais frequência pessoas da raça negra, em questão de saúde, essa população enfrenta ainda o preconceito. A conclusão é da coordenadora da organização não-governamental Criola, Jurema Werneck. Segundo ela, o problema é maior em relação as mulheres negras.
"A maioria dos médicos fazem perguntas discriminatórias do tipo: 'você tomou banho hoje?'. Ou seja, as mulheres negras são muito mal tratadas, principalmente nas áreas de ginecologia e obstetria", explica.
Segundo ela, as regiões da periferia, em que há maior concentração de pessoas negras, são as mais esquecidas pelo governo. "Não há serviço e, se tem, as informações não são cedidas. O atendimento é muito ruim", diz.
"Os negros têm mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde. E não digo só de acesso físico, mas em relação à quantidade de consultas ou tratamento de qualidade", completa.
A coordenadora do comitê técnico de saúde da população negra do Ministério da Saúde, Ana Maria Costa, reconhece que a situação da população negra é muito difícil. "O negro ainda sobrevive em condições muito precárias e isso reflete na situação de saúde dessa população. E nós sabemos que a saúde não é só a ausência de doenças. Na verdade é um conjunto de situações econômicas e sociais que determinam a situação de saúde de uma coletividade", disse.
Questionada sobre a demora para que o atendimento na saúde seja melhor, Costa disse que aprovar uma política pública do governo e colocá-la em vigor demora. Segundo ela, as ações preisam ser vistas como resultados a longo prazo.
"Há toda uma movimentação de melhoria na estrutura de atendimento. Não está mais debaixo do tapete a situação de saúde da população negra. O país exibe isso e é claro que essas coisas precisam ser evidenciadas pois, a partir daí, indica a responsabilidade dos gestores do SUS [Sistema Único de Saúde] por buscar mais eqüidade para a população negra".
Segundo Maria, quem se sentir vítima de preconceito na rede pública de saúde, pode fazer uma denúncia por meio da ouvidoria do SUS do Ministério da Saúde: 0800 61 1997.
"A maioria dos médicos fazem perguntas discriminatórias do tipo: 'você tomou banho hoje?'. Ou seja, as mulheres negras são muito mal tratadas, principalmente nas áreas de ginecologia e obstetria", explica.
Segundo ela, as regiões da periferia, em que há maior concentração de pessoas negras, são as mais esquecidas pelo governo. "Não há serviço e, se tem, as informações não são cedidas. O atendimento é muito ruim", diz.
"Os negros têm mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde. E não digo só de acesso físico, mas em relação à quantidade de consultas ou tratamento de qualidade", completa.
A coordenadora do comitê técnico de saúde da população negra do Ministério da Saúde, Ana Maria Costa, reconhece que a situação da população negra é muito difícil. "O negro ainda sobrevive em condições muito precárias e isso reflete na situação de saúde dessa população. E nós sabemos que a saúde não é só a ausência de doenças. Na verdade é um conjunto de situações econômicas e sociais que determinam a situação de saúde de uma coletividade", disse.
Questionada sobre a demora para que o atendimento na saúde seja melhor, Costa disse que aprovar uma política pública do governo e colocá-la em vigor demora. Segundo ela, as ações preisam ser vistas como resultados a longo prazo.
"Há toda uma movimentação de melhoria na estrutura de atendimento. Não está mais debaixo do tapete a situação de saúde da população negra. O país exibe isso e é claro que essas coisas precisam ser evidenciadas pois, a partir daí, indica a responsabilidade dos gestores do SUS [Sistema Único de Saúde] por buscar mais eqüidade para a população negra".
Segundo Maria, quem se sentir vítima de preconceito na rede pública de saúde, pode fazer uma denúncia por meio da ouvidoria do SUS do Ministério da Saúde: 0800 61 1997.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197008/visualizar/
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