Taques desafia Julier a abandonar magistratura para disputar eleições

  O senador Pedro Taques (PDT) precisou desistir do cargo vitalício de procurador da República no Ministério Público Federal (MPF) para disputar as eleições em 2010. Dois anos depois, garante não ter se arrependido apesar dos percalços que, esporadicamente, enfrenta no Legislativo. “O descontentamento passa. Quando você começa a trabalhar muda”, afirma.

 

 

  Com isso, o senador incentiva àqueles que desejam seguir caminho semelhante. Entre eles, o juiz Federal Julier Sebastião da Silva. Ele é um dos cotados para disputar o governo de Mato Grosso em 2014. “Eu recomendo que cidadãos como Julier entrem na política. Eu acho que jornalistas, juízes, membros do Ministério Público têm que entrar na política”, defende.

 

 

  Taques ficou conhecido pela atuação no combate ao crime organizado e lavagem de dinheiro, enquanto ocupava cargo de procurador. Dentre as ações marcantes estão às investigações que levaram à prisão de João Arcanjo Ribeiro, o comendador Arcanjo, considerado maior bicheiro do Estado. O pedetista pediu exoneração em 2010 para lançar candidatura ao Senado e se filiou no PDT.

 

 

  Apesar dos momentos turbulentos que já enfrentou no Senado, como a derrota para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na disputa pela presidência do Congresso Nacional, Taques ressalta a preocupação quanto à importância que o cidadão deve dar ao voto. Para o pedetista, as pessoas precisam precisa se informar mais. “Não adianta só reclamar se o cidadão vota errado. Ele tem que se importar com o município. O cidadão joga lixo na rua, fura fila, ele tem que colaborar com o desenvolvimento do município”, conclui.