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Novo primeiro-ministro da Somália assume cargo após aprovação do Parlamento
Mogadíscio, 24 nov (EFE) - O novo primeiro-ministro da Somália, Nur Hassan Hussein, tomou posse hoje, depois que o Parlamento aprovou sua nomeação como chefe de Governo, confirmaram fontes oficiais à Agência Efe.
Ele obteve o apoio de 211 dos 212 membros do Parlamento, em uma sessão que contou com a presença do presidente do país, Abdullahi Yusuf Ahmed, que pediu o respaldo dos legisladores ao novo chefe de Governo.
"Pedi ao novo primeiro-ministro que forme um pequeno, mas forte gabinete, para favorecer a estabilização do país", acrescentou o presidente, eleito em 2004 no Quênia por representantes políticos e dos clãs somalis.
Desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, a Somália vive sem um Governo central que tenha conseguido se impor em todo o país, que sofre com os conflitos armados entre os clãs e os "senhores da guerra".
Hussein, que substitui Ali Mohammed Ghedi, é um ex-diretor da seção somali da Cruz Vermelha.
Após prestar juramento, Hussein se ofereceu a manter negociações de paz com os grupos insurgentes que atacam as tropas governamentais e os soldados do Exército etíope, que invadiram o país em dezembro.
Sua oferta, no entanto, não foi bem recebida por representantes de um grupo de rebeldes que faz parte do Grupo de Libertação da Somália, cuja sede fica em Asmará, capital da Eritréia.
"O Governo não é livre e, por isso, não estamos dispostos a negociar", afirmou o porta-voz do grupo, Ahmed Abdulahi, reiterando a posição oficial contra a presença de tropas etíopes na Somália.
O novo primeiro-ministro jurou seu cargo em meio a manifestações pacíficas em várias partes do país e demonstrações de apoio de muitos moradores.
O antecessor de Hussein, Ghedi, renunciou há três semanas por divergências com o presidente Ahmed, que o tinha nomeado para o cargo no final de 2004.
Ele obteve o apoio de 211 dos 212 membros do Parlamento, em uma sessão que contou com a presença do presidente do país, Abdullahi Yusuf Ahmed, que pediu o respaldo dos legisladores ao novo chefe de Governo.
"Pedi ao novo primeiro-ministro que forme um pequeno, mas forte gabinete, para favorecer a estabilização do país", acrescentou o presidente, eleito em 2004 no Quênia por representantes políticos e dos clãs somalis.
Desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, a Somália vive sem um Governo central que tenha conseguido se impor em todo o país, que sofre com os conflitos armados entre os clãs e os "senhores da guerra".
Hussein, que substitui Ali Mohammed Ghedi, é um ex-diretor da seção somali da Cruz Vermelha.
Após prestar juramento, Hussein se ofereceu a manter negociações de paz com os grupos insurgentes que atacam as tropas governamentais e os soldados do Exército etíope, que invadiram o país em dezembro.
Sua oferta, no entanto, não foi bem recebida por representantes de um grupo de rebeldes que faz parte do Grupo de Libertação da Somália, cuja sede fica em Asmará, capital da Eritréia.
"O Governo não é livre e, por isso, não estamos dispostos a negociar", afirmou o porta-voz do grupo, Ahmed Abdulahi, reiterando a posição oficial contra a presença de tropas etíopes na Somália.
O novo primeiro-ministro jurou seu cargo em meio a manifestações pacíficas em várias partes do país e demonstrações de apoio de muitos moradores.
O antecessor de Hussein, Ghedi, renunciou há três semanas por divergências com o presidente Ahmed, que o tinha nomeado para o cargo no final de 2004.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197018/visualizar/
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