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Arquivo Público promove exposição iconográfica
Entre os dias 27 e 30 de novembro, o Arquivo Público de Mato Grosso realiza uma exposição iconográfica sobre a história da música em Mato Grosso com o tema “Semana do Músico”. A abertura do evento irá acontecer no dia 27.11, às 9h, no auditório a superintendência, com apresentação da banda do ‘Projeto Ciranda’, formada por crianças da periferia de Cuiabá, e da banda do Liceu Salesiano São Gonçalo. Durante a abertura, músicos antigos que contribuíram para a consolidação de estilos que fazem parte da nossa cultura serão homenageados pelo Governo do Estado. O Arquivo Público é uma superintendência da Secretaria de Estado de Administração (SAD).
Durante os quatro dias de exposição, os visitantes poderão conferir uma exposição com instrumentos antigos e fotos que retratam o período que será abordado (início do século XX até a década de 70). Escolas estaduais e privadas podem agendar a visita por meio do telefone 3613-1402, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
O superintendente do Arquivo Público, José Roberto Stopa, explicou que a finalidade é “homenagear todos os músicos que fazem parte da nossa história, e mostrar para a sociedade como essa história é rica”. Stopa destacou também a importância de se preservar essa história “que além de rica é cheia de particularidades que a tornam única, singular”.
O historiador do Arquivo Público, Lauro Portela, explicou que foi necessário realizar um ‘recorte’, ou seja, limitar-se a um período de tempo para fazer a exposição. “Esse recorte é necessário para que possamos falar sobre o assunto com propriedade. Nesse caso, nós entendemos que seria interessante retratar esse período em específico (início do séc. XX até a década de 70). Estender a cobertura à década subseqüente e tudo o que aconteceu depois seria irresponsável e perigoso, porque não teríamos tempo para falar sobre tantas coisas”.
Músicos autoditadas como os mestres Inácio e Albertino, que na década de 20 já mostravam suas habilidades em festas populares e religiosas, como a festa dedicada a santa padroeira dos músicos, Santa Cecília, serão lembrados e homenageados durante a exposição. “Esses músicos, já falecidos, levavam alegria e entretenimento para a população. Tocavam de tudo: de cururu à valsa, de siriri à foxtrote (dança de salão e ritmo musical que leva o nome de seu inventor, o ator norte-americano Harry Fox). O músico Brasil Pistão é o único representante dessa época que está vivo e que também será homenageado”.
Dunga Rodrigues, Tote Garcia e Zulmira Canavarros e outros músicos de décadas mais recentes, representantes de uma turma com formação mais clássica, introduziram um novo estilo musical, uma nova forma de se fazer música, mas com referência no que já havia sendo produzido aqui. O resultado? Um novo estilo musical, o rasqueado. Segundo pesquisadores autônomos como o músico Guapo, o rasqueado é uma mistura do cururu com a polca paraguaia. Segundo Lauro, o grupo Serenata foi o primeiro a usar nome para definir o tipo de som que eles tocavam.
O historiador contou que o rasqueado (estilo que para uma parcela de pesquisadores e historiadores não existe) começou a ser tocado nos bordéis, e depois foi levado por músicos como Dunga Rodrigues para os saraus. “A partir de então ele se estabeleceu no cenário cultural do nosso estado, se tornando uma expressão de Mato Grosso”.
“Na década de 70, nós já vemos músicos como Dito Twister e Jacildo fazendo um som influenciado pelo rock de Elvis Presley, Beatles e da Jovem Guarda”, finalizou.
O Arquivo Público de Mato Grosso tem como finalidade principal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Estadual, bem como possibilitar o acesso a maioria desses documentos a toda população. Além disso, o visitante encontrará em suas dependências exposições de quadros e fotos, que registram e contam a história do nosso estado.
O prédio, que foi construído em 1939 para sediar a Secretaria Geral do Estado e hoje abriga o Arquivo fica situado no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a rua Comandante Costa, no nº. 451. Foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado no dia 28 de abril de 2000.
Durante os quatro dias de exposição, os visitantes poderão conferir uma exposição com instrumentos antigos e fotos que retratam o período que será abordado (início do século XX até a década de 70). Escolas estaduais e privadas podem agendar a visita por meio do telefone 3613-1402, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
O superintendente do Arquivo Público, José Roberto Stopa, explicou que a finalidade é “homenagear todos os músicos que fazem parte da nossa história, e mostrar para a sociedade como essa história é rica”. Stopa destacou também a importância de se preservar essa história “que além de rica é cheia de particularidades que a tornam única, singular”.
O historiador do Arquivo Público, Lauro Portela, explicou que foi necessário realizar um ‘recorte’, ou seja, limitar-se a um período de tempo para fazer a exposição. “Esse recorte é necessário para que possamos falar sobre o assunto com propriedade. Nesse caso, nós entendemos que seria interessante retratar esse período em específico (início do séc. XX até a década de 70). Estender a cobertura à década subseqüente e tudo o que aconteceu depois seria irresponsável e perigoso, porque não teríamos tempo para falar sobre tantas coisas”.
Músicos autoditadas como os mestres Inácio e Albertino, que na década de 20 já mostravam suas habilidades em festas populares e religiosas, como a festa dedicada a santa padroeira dos músicos, Santa Cecília, serão lembrados e homenageados durante a exposição. “Esses músicos, já falecidos, levavam alegria e entretenimento para a população. Tocavam de tudo: de cururu à valsa, de siriri à foxtrote (dança de salão e ritmo musical que leva o nome de seu inventor, o ator norte-americano Harry Fox). O músico Brasil Pistão é o único representante dessa época que está vivo e que também será homenageado”.
Dunga Rodrigues, Tote Garcia e Zulmira Canavarros e outros músicos de décadas mais recentes, representantes de uma turma com formação mais clássica, introduziram um novo estilo musical, uma nova forma de se fazer música, mas com referência no que já havia sendo produzido aqui. O resultado? Um novo estilo musical, o rasqueado. Segundo pesquisadores autônomos como o músico Guapo, o rasqueado é uma mistura do cururu com a polca paraguaia. Segundo Lauro, o grupo Serenata foi o primeiro a usar nome para definir o tipo de som que eles tocavam.
O historiador contou que o rasqueado (estilo que para uma parcela de pesquisadores e historiadores não existe) começou a ser tocado nos bordéis, e depois foi levado por músicos como Dunga Rodrigues para os saraus. “A partir de então ele se estabeleceu no cenário cultural do nosso estado, se tornando uma expressão de Mato Grosso”.
“Na década de 70, nós já vemos músicos como Dito Twister e Jacildo fazendo um som influenciado pelo rock de Elvis Presley, Beatles e da Jovem Guarda”, finalizou.
O Arquivo Público de Mato Grosso tem como finalidade principal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Estadual, bem como possibilitar o acesso a maioria desses documentos a toda população. Além disso, o visitante encontrará em suas dependências exposições de quadros e fotos, que registram e contam a história do nosso estado.
O prédio, que foi construído em 1939 para sediar a Secretaria Geral do Estado e hoje abriga o Arquivo fica situado no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a rua Comandante Costa, no nº. 451. Foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado no dia 28 de abril de 2000.
Fonte:
24 Horas news
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197022/visualizar/
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