Nadadora Rebeca Gusmão está quase sem saída
Rebeca pode ser suspensa ou até banida do esporte já no próximo mês. Isso porque o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) deve julgar o caso positivo do Troféu José Finkel, flagrado em maio de 2006, no dia 13 de dezembro, segundo informou o jornal O Globo. E o resultado da amostra B do primeiro teste realizado no Pan - feito de surpresa pela Federação Internacional de Natação (Fina) - também deve ser divulgado em dezembro. Ambos mostraram excesso de testosterona na amostra colhida da atleta e, segundo De Rose, de maneira exógena.
No primeiro caso, Rebeca contestou o positivo, afirmando ter problema de ovários policísticos, o que causaria o aumento da quantidade do hormônio. A explicação foi aceita pela CBDA, mas contestada pela Fina, que enviou o caso ao Tribunal. O presidente da confederação brasileira, Coaracy Nunes, afirmou que não comenta o caso, por ser “sigiloso”. Disse, contudo, que o exame foi parar no TAS por uma “pendência” entre CBDA e Fina.
De Rose também afirmou ontem, na abertura da Super Final da Copa do Mundo de Natação, que sabia do resultado positivo do teste-surpresa de Rebeca antes de ela competir no Pan - venceu as provas do 50 e 100 metros livre, tornando-se a primeira mulher brasileira campeã pan-americana na natação - pelo qual foi suspensa preventivamente no último dia 2. “Eu queria evitar que ela competisse. Tentei fazer um controle em tempo de não deixar ela nadar, para depois não ter que tirar a medalha’’, disse o médico. “Fiz esse exame, que foi positivo, e eu já sabia desse resultado antes de ela nadar no dia 18. Mas cabia à Fina o tratamento do caso, não a mim.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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