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Esportes
Sábado - 24 de Novembro de 2007 às 13:41

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O médico Eduardo de Rose, diretor antidoping da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e também do Pan-Americano do Rio, acha muito difícil que a nadadora Rebeca Gusmão consiga se livrar de uma pesada punição após problema com três testes positivos de dopagem - em dois, por apresentar testosterona exógena (não produzida pelo corpo) e outro por fraude na urina testada (duas amostras eram diferentes). “Rebeca tem uma situação difícil porque são três casos contra ela. E os três são muito sérios, no meu ponto de vista”, afirmou o médico.

Rebeca pode ser suspensa ou até banida do esporte já no próximo mês. Isso porque o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) deve julgar o caso positivo do Troféu José Finkel, flagrado em maio de 2006, no dia 13 de dezembro, segundo informou o jornal O Globo. E o resultado da amostra B do primeiro teste realizado no Pan - feito de surpresa pela Federação Internacional de Natação (Fina) - também deve ser divulgado em dezembro. Ambos mostraram excesso de testosterona na amostra colhida da atleta e, segundo De Rose, de maneira exógena.

No primeiro caso, Rebeca contestou o positivo, afirmando ter problema de ovários policísticos, o que causaria o aumento da quantidade do hormônio. A explicação foi aceita pela CBDA, mas contestada pela Fina, que enviou o caso ao Tribunal. O presidente da confederação brasileira, Coaracy Nunes, afirmou que não comenta o caso, por ser “sigiloso”. Disse, contudo, que o exame foi parar no TAS por uma “pendência” entre CBDA e Fina.

De Rose também afirmou ontem, na abertura da Super Final da Copa do Mundo de Natação, que sabia do resultado positivo do teste-surpresa de Rebeca antes de ela competir no Pan - venceu as provas do 50 e 100 metros livre, tornando-se a primeira mulher brasileira campeã pan-americana na natação - pelo qual foi suspensa preventivamente no último dia 2. “Eu queria evitar que ela competisse. Tentei fazer um controle em tempo de não deixar ela nadar, para depois não ter que tirar a medalha’’, disse o médico. “Fiz esse exame, que foi positivo, e eu já sabia desse resultado antes de ela nadar no dia 18. Mas cabia à Fina o tratamento do caso, não a mim.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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