Grau de infestação pelo mosquito da dengue cai no País
Em 2006, foram classificadas em condições satisfatórias 37,7% das áreas analisadas. Agora, são 54,2%. Mesmo assim, atualmente 32,6 milhões de pessoas vivem em municípios considerados de alerta ou de alto risco para epidemia - o que corresponde a 48% da população analisada. “Os números melhoraram, mas isso não significa que podemos ficar descansados”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna. “É preciso redobrar esforços para reduzir os focos do mosquito”.
Ele observa que o Liraa, sigla de Levantamento de Índices Rápido de Infestação por Aedes aegypti, traz apenas um retrato da situação do País, e orientar ações de prevenção à doença. “Se medidas preventivas forem relaxadas, o número de criadouros pode novamente aumentar.”
Infra-estrutura
Nas regiões Norte e Nordeste, criadouros do mosquito estão relacionados principalmente aos problemas de infra-estrutura. A maioria dos municípios analisados pelo levantamento nas duas regiões apresentou maior proporção de Aedes aegypti em caixas d'água, toneis e poços - todos artifícios usados pela população que não tem abastecimento contínuo de água.
Na região Sudeste, criadouros são encontrados em depósitos das casas - vasos de planta, bromélias, lajes, ralos. Na região Sul, depósitos domiciliares e lixo foram os principais locais onde o Aedes foi encontrado.
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