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Agronegócios
Sábado - 24 de Novembro de 2007 às 09:27

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Os presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado e do Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte (Fabov), Júlio Ferraz Rocha, entregaram, na tarde desta sexta-feira (23.11), ao governador Blairo Maggi, o Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte de Mato Grosso. Todas as entidades que representam os produtores rurais - além da federação as associações de produtores (APR), de soja (Aprosoja), de algodão (Ampa) de criadores (Acrimat), e ainda o presidente licenciado da Famato, deputado federal Homero Pereira - repassaram ao governador as informações sobre os principais problemas detectados pela equipe técnica das instituições e das universidades federais de Viçosa (UFV) e de Mato Grosso (UFMT). Cinco entre os mais de 50 itens apontados são considerados de alta prioridade: a rastreabilidade, a gestão das propriedades, os confinamentos, a questão ambiental e a representatividade.

Maggi disse que o documento é uma ferramenta importante para que o setor se torne mais competitivo no mercado internacional. Ele falou da preocupação com a rastreabilidade e as conseqüências para o estado, caso o sistema não seja devidamente implantado pelos produtores. “Não tem mais improviso nesta questão. Temos que fazer a rastreabilidade deforma transparente e séria. Sem isso vamos perder mercado. Não tem mais como dar um jeitinho. Podemos perder inclusive o que já temos e aí o prejuízo será me maior, Este é um problema muito sério”, alertou.

O governador reforçou, ainda, que a Famato tem uma participação fundamental no processo de conscientização do setor. “A Federação tem uma importância muito grande neste processo, a nova entidade que se pretende criar, também. Os fundos de apoio (bovinocultura de corte, soja, algodão e da madeira) por sua vez, têm que se transformar em benefícios ao setor agropecuário”, considerou o governador.

Rui Prado falou das medidas que já estão sendo encaminhadas a partir da apresentação do diagnóstico, como a reestruturação do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) e quanto à representatividade do setor da pecuária de corte. Prado também solicitou ao governador que ele reforce a articulação junto ao governo federal para viabilizar a renegociação das dívidas da pecuária no Estado. Segundo Prado, a inclusão da pecuária no processo de renegociação é mais difícil porque há uma idéia falsa de que o setor não tem problemas neste sentido. Blairo Maggi prometeu tentar viabilizar a renegociação dos pecuaristas em uma nova rodada de discussão sobre o assunto prevista para o mês dezembro.





Fonte: Olhar Direto

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