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Internacional
Sábado - 24 de Novembro de 2007 às 08:39

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Pelo menos 35 pessoas morreram e 40 ficaram feridas neste sábado (24), em dois atentados suicidas na cidade de Rawalpindi, perto de Islamabad, onde ficam os quartéis-gerais do exército do Paquistão.

Num dos atentados, um suicida lançou um carro carregado de explosivos contra um ônibus que transportava pessoas do ministério da Defesa, disse o porta-voz do exército, Waheed Arshad. Ele confirmou a morte de 15 pessoas e admitiu que o total pode aumentar nas próximas horas.

Fontes hospitalares, porém, revelaram que o número de mortos já chega a 20, e os serviços de Inteligência paquistaneses elevam o total para 35.

As autoridades temem que o número de mortos aumente, já que a explosão foi tão forte que destruiu o ônibus e matou 15 pessoas no ato. A área dos atentados foi isolada e 20 feridos foram levados a um hospital local, segundo a rede privada "Geo TV".

O alvo do primeiro atentado havia sido um posto de controle nas imediações do escritório dos quartéis-gerais do exército. O suicida detonou os explosivos que levava consigo no momento em que dois militares pediram que ele parasse seu carro.

O atentado coincide com a volta ao Paquistão do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão-N (PML-N, de oposição), neste domingo (25). Ele deixará a Arábia Saudita, rumo a Lahore, no leste do Paquistão.

Sharif foi deposto do governo em 1999 pelo golpe de Estado no qual o general e atual presidente, Pervez Musharraf, tomou o poder. O líder de oposição conversou nesta sexta com o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdelaziz, em Riad. A reunião foi vista pelos analistas como o "sinal verde" para o retorno de Sharif ao seu país.

O ex-primeiro-ministro vive na cidade saudita de Jidá desde que fora deportado do Paquistão, em setembro, quando tentou retornar após sete anos de exílio.

O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, também se reuniu com o rei na última terça-feira, numa rápida visita à Arábia Saudita.

Há três semanas, o presidente paquistanês declarou o estado de exceção no país, alegando o aumento da violência extremista e a suposta ingerência dos juízes na política do governo.





Fonte: AFP

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