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Vereador Nadinho é considerado foragido da Justiça
A Polícia Civil foi mobilizada nesta sexta-feira (23) para tentar encontrar o vereador Josinaldo Francisco da Cruz, o Nadinho de Rio das Pedras, mas o suspeito não foi encontrado. Para a Justiça, ele é considerado foragido. O vereador e outros dois policiais civis tiveram as prisões preventivas decretadas, acusados de participação no assassinato do inspetor da polícia Félix dos Santos Tostes.
A Justiça chegou aos nomes dos três acusados após meses de investigação. Todos vão responder por homicídio. Apesar dos mandados de prisão terem sido encaminhados à chefia da Polícia Civil na quinta-feira (22), eles só começaram a ser cumpridos na tarde desta sexta. O delegado argumentou que, quando recebeu o envelope lacrado com os documentos, não tinha tempo hábil para cumprir a determinação da Justiça.
“Eu recebi a documentação nesta quinta-feira e estava com uma outra operação esquematizada para a manhã desta sexta. Eu previ cumprir os mandados durante a tarde, após uma reunião com os delegados responsáveis pelo caso”, declarou o policial.
Milícia
O juiz da 4ª Vara Criminal do Tribunal do Júri do Rio decretou a prisão preventiva dos três acusados na quarta-feira (23). De acordo com as investigações, Félix era acusado de envolvimento com milícias e com a máfia dos caça-níqueis em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Ele foi executado com vários tiros após sair de um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ao dar marcha ré na picape que dirigia, ele foi fechado por dois carros. O policial andava armado, mas não teve tempo de reagir.
No corpo dele havia dezenas de marcas de tiros. Os peritos recolheram 72 cápsulas de três tipos diferentes de fuzil e de duas pistolas.
Ribeiro afirmou que além do vereador, o inspetor Raphael Moreira Dias e o policial civil André Luis da Silva, já preso por um outro homicídio, também tiveram a prisão decretada por participação no crime.
“Um já está preso e responde por um outro crime. Agora o nosso objetivo e cumprir os outros mandados o mais rápido possível. Para a polícia, não restam dúvidas de que eles participaram efetivamente do crime”, disse o policial.
"Amigo de infância"
Logo depois do crime, a polícia começou a trabalhar com a possibilidade do envolvimento do vereador Nadinho do Rio das Pedras, do DEM.
Em depoimento à polícia no início do ano, o vereador Nadinho (DEM) negou qualquer envolvimento com o crime, argumentando que cresceu junto com o policial assassinado. “Quem acusa tem que ter provas, isso só o tempo vai dizer. Félix era meu amigo, fomos criados juntos”, se defendeu.
Assessor do gabinete do delegado Ricardo Hallack, ex-chefe de Polícia Civil, o inspetor Tostes, de 49 anos, foi afastado da Polícia no fim de janeiro pelo atual comando da Secretaria de Segurança Pública devido às denúncias de que ele estaria envolvido em atividades criminosas.
A Justiça chegou aos nomes dos três acusados após meses de investigação. Todos vão responder por homicídio. Apesar dos mandados de prisão terem sido encaminhados à chefia da Polícia Civil na quinta-feira (22), eles só começaram a ser cumpridos na tarde desta sexta. O delegado argumentou que, quando recebeu o envelope lacrado com os documentos, não tinha tempo hábil para cumprir a determinação da Justiça.
“Eu recebi a documentação nesta quinta-feira e estava com uma outra operação esquematizada para a manhã desta sexta. Eu previ cumprir os mandados durante a tarde, após uma reunião com os delegados responsáveis pelo caso”, declarou o policial.
Milícia
O juiz da 4ª Vara Criminal do Tribunal do Júri do Rio decretou a prisão preventiva dos três acusados na quarta-feira (23). De acordo com as investigações, Félix era acusado de envolvimento com milícias e com a máfia dos caça-níqueis em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Ele foi executado com vários tiros após sair de um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ao dar marcha ré na picape que dirigia, ele foi fechado por dois carros. O policial andava armado, mas não teve tempo de reagir.
No corpo dele havia dezenas de marcas de tiros. Os peritos recolheram 72 cápsulas de três tipos diferentes de fuzil e de duas pistolas.
Ribeiro afirmou que além do vereador, o inspetor Raphael Moreira Dias e o policial civil André Luis da Silva, já preso por um outro homicídio, também tiveram a prisão decretada por participação no crime.
“Um já está preso e responde por um outro crime. Agora o nosso objetivo e cumprir os outros mandados o mais rápido possível. Para a polícia, não restam dúvidas de que eles participaram efetivamente do crime”, disse o policial.
"Amigo de infância"
Logo depois do crime, a polícia começou a trabalhar com a possibilidade do envolvimento do vereador Nadinho do Rio das Pedras, do DEM.
Em depoimento à polícia no início do ano, o vereador Nadinho (DEM) negou qualquer envolvimento com o crime, argumentando que cresceu junto com o policial assassinado. “Quem acusa tem que ter provas, isso só o tempo vai dizer. Félix era meu amigo, fomos criados juntos”, se defendeu.
Assessor do gabinete do delegado Ricardo Hallack, ex-chefe de Polícia Civil, o inspetor Tostes, de 49 anos, foi afastado da Polícia no fim de janeiro pelo atual comando da Secretaria de Segurança Pública devido às denúncias de que ele estaria envolvido em atividades criminosas.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197118/visualizar/
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