Prejuízo com a morte de frangos ainda não foi calculado, diz Cidinho

Hoje pela manhã, o prefeito de Nova Marilândia (261 km de Cuiabá), José Aparecido dos Santos (DEM) disse ainda não saber o valor do prejuízo causado pela morte dos 100 mil frangos em 23 aviários locais. “A Perdigão está na cidade. Vai calcular os prejuízos ainda hoje”.

Técnicos da empresa Perdigão, sediada em Santa Catarina, chegaram ontem no município para acompanhar a incineração das aves, que morreram por falta de energia elétrica na quarta-feira (21), quando o fornecimento foi interrompido por volta das 9 horas e reestabelecido somente cerca de oito horas depois. A fábrica de ração que abastece os aviários também ficou parada e impedida de produzir ração, ocasionando a morte de frangos por fome e interrompendo a produção de alimento nas horas seguintes.

Na quarta-feira, o assessor da presidência da Rede Cemat, Hélio Tito, atribuiu a falta de energia aos temporais que atingiram a região nos últimos dias. Ontem, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager) notificou a Rede Cemat, pedindo explicações mais claras sobre o caso.

Contrariando a afirmação da Cemat, a presidente da agência, Márcia Vandoni, disse que o problema foi estritamente elétrico. “Sabemos que não foi o vento, não foi temporal. Foi o sistema mesmo. Este problema é antigo. A Ager já tinha sido notificada da freqüência de desligamento de energia outras vezes”. Segundo ela, em 2006, 30 mil frangos morreram na mesma região e pelo mesmo motivo.