Nossa Caixa duplica recursos para financiar casa própria
Santos afirmou que a aquisição da folha de pagamento dos servidores do Estado de São Paulo, em março deste ano, deve gerar um aumento da disponibilidade de recursos. Isto porque, segundo ele, deverá ser ampliado o volume de recursos em poupança e a exigibilidade do Banco Central de que uma parte dos depósitos seja redirecionada ao financiamento imobiliário.
"O setor imobiliário era o patinho feio do crédito, mas isso está mudando", disse. De acordo com o presidente da Nossa Caixa, o setor era abnegado pelos bancos porque as taxas eram muito baixas; os prazos, excessivamente longos, e, além da inflação, havia também instabilidade macroeconômica, o que dificultava não apenas a oferta do crédito, mas também a decisão, por parte do consumidor, de tomá-lo. O crescimento do setor na Nossa Caixa este ano não chega a surpreender Santos. "Esta tem sido a tônica em 2007", comentou.
Agronegócio
Santos marcou uma audiência com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para a próxima semana, com o objetivo de discutir a possibilidade de ampliação da instituição estadual no setor de agronegócio. "Somos repassadores do BNDES e temos atuado exclusivamente no setor de agronegócios. A idéia é ampliar essa atuação", explicou, sem apresentar números pertinentes ao setor.
De acordo com ele, o interesse da Nossa Caixa está relacionado ao aumento de aquisições pelos produtores de maquinário agrícola, como colheitadeiras e plantadeiras. "Estamos financiando a recomposição desse maquinário", explicou. O presidente da Nossa Caixa fez estas declarações a jornalistas após participar do seminário Correspondentes no Brasil - bancarização ao alcance de todos, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
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