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Cidades/Geral
Domingo - 19 de Maio de 2013 às 15:15

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A delegada Daniela Maidel lembra que já presenciou casos de mães que sabiam que sua filha vinha sendo estuprada e ao serem indagadas sobre o fato de não terem feito nada, simplesmente respondem com outra pergunta: “E como iria me sustentar, como iria sobreviver?”. 

A réplica vem logo em seguida: “Arregaçando as mangas, trabalhando", argumenta a delegada, que em cinco anos de atuação na afirma que nunca foi ameaçada. 

Também há casos de crianças que sequer sabem que estão sendo violentadas. “A criança não sabe o que é o sexo. Às vezes, ela é tocada e nem percebe que está sendo abusada. Por isso, os pais precisam estar sempre atentos ao comportamento da criança e saber com quem os filhos ficam. Esse cuidado tem que ser constante”, alertou. 

Entretanto, a delegada entende que a sociedade precisa se conscientizar e parar de fechar os olhos para estes tipos de crimes. “A sociedade precisa se dar conta que a criança de hoje abusada sexualmente será o adulto de amanhã. E esse adulto vai entender o que: Ah, lá na minha casa as coisas se resolviam na pancada, então, vou levar isso para a rua também. Então, essa situação representa a perpetuação da violência e datas como estas, que lembram o dia de combate à violência contra crianças, são importantes para fazer a gente pensar”, reforçou. Neste 18 de maio foi comemorado o dia nacional de luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. (JD) 





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