Dólar abre em queda de 0,25% a R$ 1,776 na BM&F
O mercado internacional mostra viés positivo no início da manhã de hoje, com alta nas bolsas européias e ganhos também nos índices acionários futuros norte-americanos. Isso deve abrir espaço para que os investidores do mercado doméstico de câmbio devolvam, na abertura de hoje, pelo menos parte da valorização da cotação do dólar registrada no final do pregão de ontem (+0,03%, a R$ 1,7805 na BM&F) e que refletiu o temor de que a retomada das transações das bolsas dos EUA hoje, após o feriado de Ação de Graças, fosse nervosa.
Esse ânimo externo, no entanto, está mais atrelado à agenda sem indicadores nos EUA e à falta de liquidez que o meio feriado naquele país provoca do que ao abandono do clima de incertezas derivado dos desdobramentos da crise do crédito que ronda os negócios há dias.
No mercado internacional de moedas, por exemplo, a aversão ao risco continua sendo a principal determinante dos negócios. Durante esta madrugada, o euro rondou US$ 1,50, ao atingir o novo recorde, de US$ 1,4968. O iene atingiu a máxima desde 2005 frente a moeda norte-americana. Há pouco, no entanto, o dólar tinha abandonado as mínimas e se recuperava.
Internamente, a volatilidade também deve pautar as transações com a moeda dos EUA. Sem esquecer que, por aqui, a trajetória do dólar recebe, simultaneamente ao andamento internacional, a influência das perspectivas para o fluxo de recursos. E essas continuam sendo positivas, o que pressiona para baixo a cotação do dólar.
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